Enviado por Nairo Alméri - qui 02/12/2021 - às 23h04
(Artigo publicado anteriormente na Linkedin - 02/12/2021)
Não importa a cor do gato... Lula e Alckmin
Luiz Inácio Lula da Silva - Crédito Reprodução
Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, quer aliança ou vencer seja qual for a aliança?
Quer (só) vencer... E pouco importa que seja com Geraldo Alckmin. Lula sabe que, mesmo indo beber água turva no PSB, o paulista nunca perderá o DNA da cor, cheiro e pensamento do PSDB. Nenhum partido é potável.
O fundador do PT segue, então, como em 2002, entremeando o provérbio chinês nos seus fisiologismos: "Não importa a cor do gato, desde que cace o rato".
Na Regra de Três da política, portanto, "patriotismos" de Lula e de Bolsonaro (PL) se igualam. Se beijam na boca... Em tese (para galera), estariam em campos opostos. Mas, na prática, corroboram aquilo que políticos não gostam de ouvir nem ler: todos são iguais e deixam essa marca na entrada, no meio ou no fim. Por vezes, em todas as fases.
Com a caneta do cofre do Tesouro na mão e um ministro banana na Economia, Paulo Guedes, com maior amor ao posto que servir ao futuro do país, jogo fácil para o inquilino do Planalto. Então, Bolsonaro faz com desenvoltura e cinismos tudo que fizeram (também com cinismos) presidentes anteriores - Temer, Dilma, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco e José Sarney. Todos aumentaram os rombos no Tesouro Nacional, pavimentando em eleições. Sempre bancaram campanhas de aliados com potencial de devolução de dividendos nas urnas.
Nenhum partido respeita a Constituição nem as instituições de Estado. Todos querem a supremacia de suas negociatas – suas "emendas do relator". E sempre foi fácil, pois, souberam jogar unidos num quesito: manter a massa do povo na subcultura do porão e voto obrigatório.
O país é de maioria jovem. Mas, por onde anda essa juventude? Aplaudindo políticos velhacos, nos intervalos compulsórios de celulares com baterias descarregadas… Vive, portanto, fervorosamente alienada.
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