Entenda como, no voto, chavismo destruiu uma democracia
Enviado por Nairo Alméri – ter, 26.09.2018 | às 16h43 - modificado às 16h48
Foi a, até a implantação do chavismo, a "mais antiga democracia" da
América Latina. Durou de 1958 até a chegada de Hugo Chávez (02/02/1999) e seu
bolivarianismo de exceção. O país segue assim até hoje, via Nicolás Maduro,
ex-vice de Chávez, que morreu em março 2013. Maduro é fiel ao manual de bolso para práticas
antidemocráticas, criado por Chávez: modificar Constituição, fechar Congresso,
convocar eleições para criar maioria, intimidar Suprema Corte (Judiciário), apontar
golpes fictícios, perseguir e prender opositores, desapropriar empresas e armar
milícias simpatizantes. Esses os principais fundamentos do chavismo com falsa máscara
de bolivarianismo - referência a Simón Bolívar, o Libertador da América.
Obsessão de Chávez
O editorial "Nostalgia Golpista”, da edição de
05.02.1992, do "Jornal do Brasil", em cima da primeira tentativa de
golpe militar de Chávez (coronel), dá luz à trajetória do caos espelhado hoje
pelo país vizinho. Sobre a malograda tentativa militar contra aquela democracia,
o JB escreveu: “... fracassaram, mas provavelmente tentarão de novo...”. Em liberdade, Chávez venceu nas urnas, em 1998, e derrubou a democracia e sepultou a economia de mercado.
Brasil sempre fiel
A
dupla Chávez-Maduro sempre teve amplo (e fundamental) apoio de governos do Brasil – de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2003), Luiz Inácio Lula da Silva/Dilma Rousse (PT, 2003-maio de 2016) e Michel Temer (P)MDB, 2016-2018).
Perfil NAIRO ALMÉRI
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