FUNDAÇÃO RENOVA (Samarco Mineração S/A)
Enviado por
Nairo Alméri – sáb, 30/09/2017 – às 10h50 - modificado às 11h01
Tem um livro
para escrever. Mas quer começar pela foto da Capa, Prefácio, Índice, Nota do Autor. Um equívoco! O acidente pós-rompimento da barragem de Fundão, em
Mariana, no complexo da Samarco (da Vale e BHP), seguido de tragédia que levou
vidas, parece ter transformado doutores engenheiros em crianças do
maternal. A fotografia de renovação que a Fundação Renova assumiu ainda é a da
vontade dos acionistas da Samarco - fundada em 1973 e em operação a partir de
1977 . Na Exposibram 2011, uma especialista em Comunicação Corporativa e
relacionamento com investidores, de Nova York, declarou, em sessão plenária,
que não lia Relatórios de Sustentabilidade (Social, Ambiental etc.). Sugeriu
que as empresas os jogasse no lixo. Motivo: os programas de sustentabilidade e
relacionamento das empresas com as comunidades eram (e são) de dentro para
fora. Os diretores executam só aquilo que será benéfico à imagem da corporação.
Não interessam os anseios das comunidades. Essa crítica foi constante na
Exposibram 2017, mês passado. De volta à Fundação Renova e propósito de reparos
da catástrofe na Bacia do Rio Doce causada pela Samarco: revejam os erros nos
próprios relatórios. Ali está o que corporação negou à sustentabilidade das
vidas, do ambiente.
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