terça-feira, 29 de março de 2016

Dilma, Lula e Temer

Enviado por Nairo Alméri – ter, 29.03.2016 | as 23h55

PATÉTICA, COMÉDIA DE TERCEIRA...
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Rascunho jogado fora de comédia mexicana (com todo respeito ao simpático povo do México). O máximo que se pode dizer do tal “desembarque” do PMDB do Governo Dilma Rousseff (PT-RS). O chefe do picadeiro, senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi, até pouco tempo, líder do Governo no Senado, ou seja, um pau-mandado para toda obra da dupla Dilma-Lula. Ele os defendia até sob tormentas de afiadas adagas paraguaias. Beira ridículo, então, depois de 14 anos de parceria harmoniosa e espartana com o PT, nos casuísmos e assaltos aos cofres públicos e das estatais, os políticos do PMDB quererem apear do mar de lama que também criaram e desfilar com mantos de voluntários da moralidade pública da pátria. Foi um teatro patético e, de forma alguma, não servirá para insinuar uma anistia, um perdão, ao vice Michel Temer (PMDB-SP), Renan Calheiros (senador PMDB-AL, presidente do Senado), Eduardo Cunha (deputado PMDB-RJ, presidente da Câmara) etc. Todos são tão culpados quanto Dilma, Lula e asseclas. O país não merece esse PMDB nem os demais partidos da sempre podre “base aliada” – PP, PDT, PCdoB, PTB, PRB etc. O Supremo Tribunal Federa (STF), mesmo com o peso político de 10 dos 11 ministros nomeados pelo PT, não deve baixar guarda para infames. O espetáculo, desta terça-feira, que teve, no ato final, o político Newton Cardoso, o “Newtão”, ex-governador de Minas Gerais, entoando, em pose gregoriana, o “Fora, PT!”, foi um deboche extra do PMDB aos cidadãos de bem.

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