domingo, 24 de maio de 2015

GE avaliza Eike Batista e colhe frutos

Enviado por Nairo Alméri - dom, 24.05.2015 | às 11h11 - modificado 27.5.2015, às 21h42 

Quase um trimestre depois, não causou o efeito esperado a declaração do vice-presidente mundial da General Electric (GE), John Rice, que desafiou o Brasil a dar chances e/ou estimular o surgimento de outros Eike Batista. Esse o seu receituário da saída para nossa combalida (e pecadora em mesmos vícios) economia: O Brasil precisa de mais gente como Eike, diz VP mundial da GE. É com os Eikes, dono do falido império EBX, que o ilustre estrangeiro quer ver o Brasil correndo "riscos" em busca de milagres! 

Riscos!...
Rice, porém, parece que não sabia em que país estava, o Brasil. Aqui, os espertalhões de plantão financiam suas aventuras com riscos no dinheiro alheio, mais de 99% recursos da Viúva, sempre presente no mercado via borderôs políticos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ou seja, tributos arrecadados pelo Tesouro Nacional. 

STF manietado
E mais, senhor Rice: aqui as leis de mercado não funcionam para punir. E mais: o Supremo Tribunal Federal (STF) é ocupado por uma bancada política, pois quem nomeia os onze (11) ministros é quem estiver na Presidência da República. Ou seja, o Executivo alinha (dá a rota) a independência do Judiciário. Para isso conta coma junina cumplicidade de bacamartes do Senado da República (do Legislativo). 

Não leu Welch
O dirigente da GE deveria fazer algo mais útil ao Brasil, se é que tem boas intenções, relendo, diariamente, dois a três das centenas de ensinamentos deixados nas paredes da sua empresa por Jack Welch. Este pegou a direção da GE quebrada - tanto quanto a economia do Brasil-, na década de 1980. O Grupo GE tinha valor de mercado em Bolsa de US$ 13 bilhões. Duas décadas depois, Welch se retira entregando aos acionistas um patrimônio acrescido de US$ 400 bilhões! 

Cotado por Dilma
Rice, depois do conselho por mais Eikes no Brasil, uma terra fértil para especuladores, entrou na lista dos queridinhos do Palácio do Planalto. Ele figura na lista de 'notáveis' dos EUA cotados para as agendas que a comitiva brasileira cumprirá na pátria do Tio Sam, no próximo passeio de Dilma Rousseff ao império dos sonhos. Avançou apenas em causa própria, pois a economia do país continua descendo a ladeira!   

Jack Welch e Guido Mantega – 11.06.2013

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