Enviado por
Nairo Alméri – sáb, 14.5.2015 | às 14h53
A recente cortina
de fumaça levantada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, contra o
regime ‘bolivariano’ de Nicolás Maduro Moro, da Venezuela, tem disputas que colocam
sobre a mesa a hipótese de corvetas e marines ao Norte da América do Sul. E
Cuba poderá ficar neutra. Se chegar ao extremo, as tropas estacionarão na linha
divisória do mar entre a Venezuela e a vizinha Guiana, cuja fronteira terrestre
com o Brasil é bem maior que com a venezuelana.
PETRÓLEO
Há uma
silenciosa disputa por petróleo offshore entre Guiana e Venezuela. No meio, estão
interesses de nada menos nada mais que da ExxonMobil. A petrolífera
intensificou suas ações de pesquisas na semana passada, exatamente no ponto
alto da fervura do discurso de Obama com Maduro. A Venezuela reivindica posse
da área onde a Exxon baixará sondas.
CUBA
Em paralelo
ao endurecimento com a Venezuela, a Casa Branca azeita o discurso e ações diplomáticas
de reaproximação com o regime do ditador de Cuba, Raúl Castro, em ritmo mais
veloz que o imaginado.
US$ 300
MILHÕES
A “Fox News Latino”
informa que a Exxon investirá US$ 300 milhões no mar da Guiana, em busca de
petróleo e gás natural. Maduro poderá avistar as sondas da companhia
norte-americana fazendo furos, pelo menos, até o final do outono na América do
Sul. A agência salienta que a Venezuela reivindica dois terços (60%) do
território da Guiana e que, em 2013, reteve navio de estudos sísmicos da
multinacional norte-americana.
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