quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Venina, inimiga Nº 1 da república do PT

Enviado por Nairo Alméri – qua, 24/12/2014 | às 22h41

Depois de fracassar nas investidas para desacreditar o juiz federal Sérgio Moro, condutor do processo nas investigações da Operação Lava Jato, que apura desvios de dinheiro dentro da Petrobras, o Governo do PT mobiliza toda a República. Missão: inverter a posição da ex-gerente Venina Velosa, a denunciante das omissões de toda diretoria da estatal. Ela deverá figurar, é para isso que o PT trabalha, como a maior culpada nos superfaturamentos que aparecem em contratos da estatal. O escândalo que ocupa a Lava Jato abarca períodos (2004-2012) de Luiz Inácio Lula da Silva presidente da República e Dilma Rousseff presidente do Conselho de Administração e, depois, como sucessora de Lula. 

Lula, Dilma e Graça
Venina surge, então, como um grande problema para a presidente Dilma. Os maiores roubos, desvios e negócios com prejuízos levantados pela Lava Jato (investigações do Ministério Público Federal e Polícia Federal, no Paraná) foram para o PT, PMDB, PP e outros da base aliada e políticos filiados com e sem mandatos. A documentação é farta. A ex-gerente declarou ao MPF que alertara, por correspondências (catalogou inúmeros e-mails) e pessoalmente, a presidente da Petrobras, Graça Foster, para os escândalos, quando ela ainda era diretora. 

Inversão da culpa
Agora, Dilma, Foster e toda a Petrobras, além das negativas, atribuem à Venina responsabilidades diretas por prejuízos de R$ 4 bilhões em contratos na refinaria de Pernambuco. Projeto de Lula e do bolivariano morto Hugo Chávez, então presidente da Venezuela, a refinaria nunca é concluída e teve custo elevado de US$ 2 bilhões para US$ 20 bilhões. Além de cronogramas atropelados, está, agora, sem previsão de conclusão. 

Todas culpadas?!...
Se Venina, Dilma e Foster são farinha de mesma saca as investigações poderão apontar. 

No STF...
Mas, perguntar não ofende: Depois de tanto trabalho e dinheiro do Tesouro gasto em investigações, prisões, deslocamentos empresários presos, viagens deles para Curitiba etc.como julgarão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)? O ex-presidente Lula e Dilma têm maioria no STF. Essa vantagem da dupla, assegurou, em curtíssimo prazo, a reforma - tirou das celas da Papuda para as suítes de suas casas - de praticamente todas as condenações dos cardeais (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares) do PT pegos no "mensalão".

Dilma joga P,D&I no lixo


Enviado por Nairo Alméri - qua, 24/12/2014 | às 13h03

Depois de ter colocado (mesmo que para período tampão) no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) o professor, engenheiro e economista Clelio Campolina Diniz, a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT-RS) retroage. Entregará a pasta, no seu segundo mandato, para o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) - nome completo: José Aldo Rebelo Figueiredo. Ao ser alçado para o ministério, Clelio Campolina estava à frente da reitoria de uma das mais importantes instituições do ensino superior do país, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Seu sucessor indicado é mais político militante que jornalista - foi do extinto semanário alternativo "Movimento".

Empreiteiras
Aldo Rebelo sairá da pasta atual deixando enorme ficha de escândalos (que herdara do antecessor Orlando Silva Júnior, do PCdoB-BA  - nome completo: Orlando Silva de Jesus Júnior) não investigados nas construções e reformas de estádios de futebol que sediaram jogos da Copa do Mundo, no meio meio do ano. E lá figuram praticamente todas as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal e Polícia Federal, que levou para a carceragem da PF, em Curitiba (PR), a cúpula do empresariado e executivos do setor da construção pesada no país. Será que o ministro dirá, também, que 'não sabia de nada'?!... (escola do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e a sucessora Dilma.

Superfaturamentos de 120%
As denúncias de apontavam que o Tesouro Nacional (o povo) estava pagando 120% além daquilo que fora orçado no conjunto das obras dos estádios, que envolviam pagamentos de propinas pelas empresas contratadas.

Pergunta (1)
Nas eleições, encerradas há 60 dias, um jovem universitário indaga, indignado: "Se eu quiser entrar para o serviço público (sem o apadrinhamento nos cargos comissionados), terei que prestar concurso, comprovar, dependendo da função, que tenho mestrado, doutorado e histórico de competência. Mas para ser presidente da República, governador de Estado, senador e deputado, nada disso é exigido e o candidato pode até mesmo estar envolvido em denúncias de crimes e roubos. Quando, então, o Brasil sairá desse atoleiro?"   

Pergunta (2)
Antes de ir para o Ministério dos Esportes, Aldo Rebelo foi relator do Novo Código Florestal. Deixou todo desmatamento da Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica do jeito que o empresariado da agropecuária e os parlamentares da bancada ruralista no Congresso (Senado e Câmara) queriam, sob comando da senador Kátia Abreu (PMDB-TO - nome completo: Kátia Regina de Abreu), que, agora será ministra da Agricultura. 

Pergunta (3)
Será que este país, que tem competência para sustentar-se, via Embraer, como terceiro maior nos negócios do mercado mundial da indústria aeronáutica, não teria dois, três, quatro, dez, ... profissionais mais competentes que Aldo Rebelo para comandar a urgência que o Brasil apresenta de acelerar no campo de P,D&I?

Relembrar
Aldo Rebelo usa jato da FAB para levar família à Cuba (EXAME)
As quatro irmãs: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez (BRASIL DE FATO)
Os maiores escândalos envolvendo dinheiro público na Copa de 2014 (FOLHA POLÍTICA)
Rede de escândalos (VEJA)
Escândalo da Petrobras – Entenda a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (FOLHA SP)
Partido do Ministro ganha doações dos patrocinadores de 2014 e 2016 (UOL)

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Dilma Rousseff & Graça Forter

Enviado por Nairo Alméri – qua, 23.12.2014 | às 8h58

Perguntar não ofende: Relendo as declarações publicadas ao longo deste semestre e nesta segunda-feira (22) envolvendo os roubos na maior estatal brasileira, cabe uma pergunta: Qual o maior segredo que Graça Fortes (PT), presidente da Petrobras, guarda de Dilma Rousseff (PT), presidente da República, e vice-versa?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Excelente, fora do Planalto

Enviado por Nairo Alméri - seg, 22.12.2014 | às 13h30 - modificado às 13h35

Deixar as saias diretas do poder, às vezes, é bem melhor. Muitos dos futuros deserdados pela presidente Dilma Rousseff (PT) no segundo mandato - alguns heranças do Governo Lula (PT) -, ficarão em situações melhores. Primeiro, porque não terão mais as cobranças diárias de Dilma, mas continuarão ciscando na cozinha do Planalto graças aos elos da amizade fraterna com Lula, o padrinho e alquimista político da presidente. E, segundo, com salários até superiores a R$ 840 mil (além de mordomias mil - viagens ao exterior, motoristas e carros à disposição etc.) anuais, a valores de hoje. Isso é o que se pode chamar, digamos, de cair para cima ou para melhor!  

sábado, 20 de dezembro de 2014

Amazônia Legal (da China)

13 de Setembro, 2011 - 09:42 ( Brasília )

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 20.12.2014 | às 13h39 - modificado em 10/06/2024

Em fins de 2010, as estatais do Governo da República Popular da China eram donas diretas e indiretas (principalmente via participação em empresas de mineração como o Grupo Vale) de alguns milhares de hectares de terras na Amazônia Legal. Mas era forte o avanço também sobre... CONTINUE LENDO AQUI.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Até quando, só na Petrobras?!...

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.12.2014 | às 6h46

A indagação é comum até os catadores de material reciclável largado pelas ruas. Esses profissionais informais estão ligados, pois na piora da economia, de imediato, serão afetados. Como trabalham com commodities de segunda geração, sabem bem que um cenário mais negro é possível se houver uma extensão das investigações do tipo Operação Lava Jato por plagas de outras estatais do Governo do PT. 

Bancos
É inconcebível aceitar que essa roubalheira na Petrobras, conhecida agora, mas iniciada em 2003, tenha se estabelecido apenas naquela companhia. É claro que, ao menos para os cidadãos de bom senso, deveriam estar na berlinda as administrações do BNDES, BB, CEF, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Mas não apenas estatais do setor financeiro.

Tá ficando (mais) russo!

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.12.2014 | às 0h06

Novamente as corretoras do mercado de capitais começam ver seus clientes olhando para aplicações atreladas ao câmbio. E a aposta gozadora dos R$ 5, para quem chegará primeiro, a cotação do dólar (uma disparada), o preço do litro da gasolina no varejo (especulação) ou a oferta de compra das ações da Petrobrás (fuga dos investidores que amargam prejuízos) ganham alguma chance de permanecer mais tempo na memória dos agentes financeiros. Ela foi turbinada com o anúncio do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de uma crise econômica interna prolongada por até 48 meses, na sequência ao comentário, de véspera, da presidente da Petrobras, Graça Fortes, de que terá dúvidas quanto à veracidade das informações que estarão no balanço do terceiro trimestre. 

E agora, Dilma?
Em função dos escândalos de desvios de bilhões de reais da companhia em propinas a políticos, revelados com as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal e o Ministério Público, a publicação do balanço da estatal passou por três adiamentos. O pensa a presidente Dilma Rousseff, que assinou tantos balanços da Petrobras? Foram todos verdadeiros?!..

Multas 
A Petrobras pagará multa pelo atraso, conforme prevê a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para as sociedades anônimas. As declarações de Putin e Graça Fortes foram em coletivas de imprensa.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

É feia a crise!...

Enviado por Nairo Alméri - qui, 18/12/2014 | às 9h44 - modificado 19/12/2014, 0h11

Várias dependências da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) estavam ontem sem energia elétrica. A informação, dentro da própria UFTM, em Uberaba, era: atraso no pagamento da fatura da Cemig. Outras federais passam, também, apertos com contas públicas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Pátria “de mentirinha” (RELER)

Enviado por Nairo Alméri - quar, 17.12.2014 | às 8h25

Enviado por Nairo Alméri – ter, 21.5.2013 | às 14h18


Na política brasileira, a verdade (mesmo que turva) nunca foi uma convidada. Quando alguém, em um dos costados da Praça dos Três Poderes, resvala a língua para solfejar um ensaio de verdades, de pronto, ideólogos do fisiologismo oficial do Planalto... Continue lendo


domingo, 14 de dezembro de 2014

100 Anos de OCTÁVIO DIAS LEITE

Neste 14 de dezembro de 2014

Enviado por Nairo Alméri – dom, 14/12/2014 | às 9h40

Nascido em 14 de dezembro de 1914 e tido como um “agitador cultural”, o jornalista, escritor, advogado e editor Octávio Dias Leite conviveu com Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Carlos Drummond e tantos outros intelectuais de sua época. Esses amigos, por hábito, trocavam cartas, muitas organizadas em livros conhecidos. As cartas de Octávio e Mário de Andrade, das décadas de 1930 e 1940, foram publicadas pela Imprensa Oficial de São Paulo. Na política, uma de suas ações, no regime Vargas democrático, foi a organização, em Belo Horizonte, de comício do também comunista e escritor Jorge Amado. De Paris, mandava as notícias da II Guerra Mundial para o Brasil. Em espaços criados na Biblioteca Central da UFMG, no Campus da Pampulha (abertos à visitação programada) e que reproduzem escritórios de escritores mineiros famosos como Fernando Sabino, Octávio Dias Leite divide uma sala com Henriqueta Lisboa. Faleceu em 1970. CONTINUE LENDO

sábado, 13 de dezembro de 2014

NSA x Abin

Enviado por Nairo Alméri - dom, 13/12/2014 | às 23h58

(PARA RELER)Enviado por Nairo Alméri – quin, 07/11/2013 | às 7h30A piada de ontem no jet set dos poderosos do planeta foi patrocinada pela presidente Dilma Rousseff (PT). Ela quis legitimar as espionagens petistas contra outros governos dizendo que não se pode comparar o pelotão de bacamartes trapalhões da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) com a superioridade em expertise e equipamentos do time espiões da agência norte-americana NSA (National Security Agency - Agência Nacional de Segurança), dos Estados Unidos. Continue lendo: http://nairoalmeri.blogspot.com.br/2013/11/nsa-x-abin.html

Jornalista Octávio Dias Leite, ‘agitador cultural’ – Centenário, em 14/12/2014

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 13/12/2014 | às 17h19 - substituído às 18h52

De link da UFMG - "Acervo da Fale oferece a pesquisadores objetos que revelam trajetórias criativas de seis novos escritores mineiros"
quinta-feira, 27 de outubro de 2011, às 7h08
“O acervo do poeta, advogado, jornalista e agitador cultural Octavio Dias Leite contém desenhos de Antonio Bandeiras, cartas de Graciliano Ramos e uma biblioteca “fantástica”, segundo Marques, com livros raros como primeiras edições de Clarice Lispector autografadas” (sic).

- De Graciliano para Octávio – 03.09.1937
- O livro “Mário, Otávio – Cartas de Mário de Andrade a Otávio Dias Leite”
- Os escritórios dos escritores na Biblioteca da UFMG
http://vejabh.abril.com.br/edicoes/historias-cidade-756159.shtml
- Carta de Graciliano Ramos a Octávio Dias Leite antes de dar nome a “Vidas secas”
- O Centro de Estudos Literários e Culturais (CELC)
- Octávio Dias Leite organiza a visita e comício do comunista Jorge Amado, em Belo Horizonte (documento, da época, do DEOP seguindo os comunistas que preparavam o I Congresso Nacional de Intelectuais, em Goiânia, 1954, ao qual compareceu Pablo Neruda)  

Leia

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Centenário de Octávio Dias Leite - Biografia resumida

Enviado por Nairo Alméri - sex, 12/12/2014 | às 23h37



Octávio Dias Leite – poeta, escritor, jornalista e advogado*

Nasceu em Belo Horizonte, no dia 14 de dezembro de 1914, filho de David Dias Leite 

e Carmen Santos Leite.

Na sua infância e juventude residiu na Av. Paraná, rua Espírito Santo e Alagoas – BH

Estudou no Colégio Arnaldo e formou-se em Direito pela Faculdade Nacional de 

Direito da Universidade do Brasil – Rio de Janeiro.

Casado com Maria Braga Dias Leite, teve 03 filhos - Silvana, Christiano e Otávio 

Rio de Janeiro 

Em 1938, morou em uma pensão do Catete - Rua Corrêa Dutra, juntamente com 

Graciliano Ramos, Rubem Braga, Valdemar Cavalcanti, Moacir Werneck e outros. 

Nesta época, trabalhava como redator-colaborador da revista “Diretrizes”, situada à 

Praça Getúlio Vargas. 

No período de 1940 a 1943, trabalhou na Agência Reuter, como auxiliar de redação e 

redator telegráfico e na Agência Meridional como redator.

Em 1944, trabalhou no DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público e no 

Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora.

No ano de 1945, morou na R. João Lira – Leblon.

Paris – 1946 e 47

Trabalhou na cobertura da 2a Guerra Mundial e da Primeira Conferência Geral 

da Unesco, realizada nos meses de novembro e dezembro de 1946, como 

correspondente da Agence Interpress. Freqüentando os bares e cafés parisienses 

conviveu, nesta época, com famosos escritores e pintores franceses. 

Retornou ao Brasil, em novembro, a pedido a família, para ajudar o pai nos negócios 

da Papelaria e Gráfica Dias Leite, situada à Av. Paraná – Centro.

Poeta

Aos vinte anos, publicou o primeiro livro de poesias Baganas. Comentários do crítico 

literário do “O Globo”, Eloy Pontes sobre o livro “ A poesia pode também constituir-
se de simples traços sugestivos. O verdadeiro poeta, em regra não define coisa 

alguma. Sugere apenas. .... O Sr. Octávio Dias Leite é um subjetivista. O materialismo 

grosseiro não lhe interessa. É um emotivo. Tudo lhe desperta sentimento ...”

Baganas – 1934

Última Edição – 1936

Filhos de Deus – 1937

Cavalo de Fogo – 1951

Silvana – poema da amada recém nascida -1962

Escritor

Em 1952, escrevia crônicas “A Semana de Minas Gerais” para o Semanário 

Independente, “Comício”, sob a direção de Joel da Silveira, Rafael Correa de Oliveira 

e Rubem Braga.

Em 1966, teve o seu conto “O Defunto” publicado no livro Seleção de Contos 

Brasileiros – Graciliano Ramos – Leste que incluía escritores antigos e modernos de 

todo o país.

Jornais e Revistas Literárias

O Surto

Diretor do jornal literário “O Surto” em 1937. 

Horizonte

Amando a literatura e as artes na medida de sua objetividade como instrumento de 

evolução e progresso, e acreditando na possibilidade de fazer-se em Minas um órgão 

de cultura amplamente democrático e progressista aonde se reuniam para discutir, 

debater e divergir intelectuais de todas as tendências, idades e crenças, fundou em 

1952 o jornal de letras, crítica, literatura e artes, enfim o jornal da cultura moderna.

Em março de 1952, a primeira edição do “Horizonte” homenageava a Semana da Arte 

Moderna pelo seu Trigésimo Aniversário:

A Semana sob o Signo dos Granfinos 

O Sentimento do Movimento Modernista Segundo Mário de Andrade 

O Que Ficou 

A redação funcionava na R. Curitiba 545, e contava com os redatores e amigos:

Benito Barreto, Edmur Fonseca, Fritz Teixeira de Salles, Gilberto Paim, Wilson 

Figueiredo.

No primeiro aniversário da fundação do “Horizonte”, reuniram-se na Churrascaria 

Camponesa, num almoço de confraternização, dezenas de intelectuais mineiros. 

Saudando o homenageado, discursou o poeta e ex-deputado Wellington Brandão que 

salientou o alto mérito da iniciativa do jornalista, quando em fevereiro de 1952, “fundou 

sozinho e arrostando a descrença ambiente, o órgão de cultura Horizonte”.

Editor e redator responsável pela publicação mensal da revista literária Livros & Fatos 

- 1969 a 1970.

Recebia inúmeras correspondências de todo o país e exterior, solicitando o envio 

revista que era distribuída gratuitamente. Nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio, 

São Paulo, Rio Grande do Sul, a revista podia ser encontrada nas livrarias. 

Na década de 1960, assinou no jornal Diário de Minas, as seguintes colunas literárias

Jornal da Literatura

Livros e Fatos

Capa e Contra Capa

Notícia Literária

Cozinha Pitoresca

Companheiro de todas as horas, ao longo de sua vida teve muitos amigos entre 

jornalistas, escritores, poetas e pintores.

Escritores e poetas - Lúcia Machado de Almeida, Clarice Lispector, Raquel 

de Queiroz, Graciliano Ramos, Manoel Bandeira, Vinicius de Mores, Carlos 

Drummond de Andrade, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes 

Campos, Otto Lara Resende, Pablo Neruda, dentre muitos outros.

Pintores - Guignard, Portinari, Djanira, Carlos Leão, Di Cavalcanti, Inimá, 

Chanina e outros.

Faleceu em 07 de outubro de 1970, e virou nome de rua “ num bairro só de gente 

ilustre de artistas, escritores, jornalistas famosos que morreram e tornaram o bairro 

Tupi, em Belo Horizonte, uma Academia Nacional de Artes post-mortem”.

Em 28/02/05
*Cedido pela Família


Leia - 11/11/2014 - modificado 10/12/2014




quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Que país é esse?...

Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.12.2014 - às 9h08

Notícia de O GLOBO10.12.2014 

Empresa de motorista está entre os principais fornecedores do PT



Sede da Focal, em São Bernardo do Campo
Foto: Fernando Donasci / Agência O Globo

Com capital de R$ 30 mil, Focal Confecção e Comunicação recebeu cerca de R$ 25 milhões das campanhas de Dilma e de outros petistas 


sábado, 6 de dezembro de 2014

Techint investigado na Argentina

Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43

Como consequência de divergências que se institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado, em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais, pela acionista Nippon Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por fundos brasileiros, a holding japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.

Quebra do acordo
Por um acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6 bilhões  pelas ações dos Grupos Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint  assegurou o direito de comandar e de participar das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos postos.

Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo, de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.

Deputados e senadores do ‘tô nem aí’ poupados

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 16h48

Nessa votação, esta semana, da legalização do descumprimento, pelo Palácio do Planalto, da meta fiscal – a de fazer economia e realizar o superávit primário: dinheiro para os compromissos com liquidação dos juros da dívida -, o noticiário ficou no contorno de quem “traiu” a presidente Dilma Roussef entre senadores e deputados dos partidos da chamada base aliada. Os veículos de comunicação ficaram devendo aos leitores e ouvintes um questionamento entre os parlamentares que se despedem nesta legislatura e que aderiram à valsa do Governo do PT. 

Descartados
Dos 513 ocupantes de cadeiras na Câmara dos Deputados, por exemplo, 223, desde as eleições, em 5 de outubro, eram cartas fora da próxima legislatura, que começará em fevereiro de 2015. No Senado, com 81 assentos, na renovação de 27 representantes (um terço), 22 foram reservados a novos representantes – apenas cinco, entre 10 que foram à disputa por mais um mandato, tiveram êxito na reeleição. Então, só por esse critério, o das urnas, são 223 deputados e 22 senadores não retornáveis ao Congresso. Nesse bloco, quem votou pelo calote fiscal do Planalto, na verdade, deu de ombros para o país, num gesto de ‘tô nem aí’, pois não precisarão (aliás, nunca o fizeram) prestar contas ao eleitorado.

Rômulo, do Ibope, e o bode fedorento

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 15h03

- Boa tarde! Meu nome é Rômulo. Sou do Ibope. Com quem estou falando?!
- Boa tarde! Eu não atendo pesquisa aos sábados.
O diálogo foi travado, via telefone, às 14h28. Quem atendeu não tinha meios de conferência da identidade do cidadão que ligara, de sua relação, direta ou indireta, com o Ibope – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística Ltda (ou com uma de suas subsidiárias) e de outros itens básicos de confiabilidade.
Aliás, passadas as eleições de outubro, confiabilidade continua na pauta dos grandes desafios para as empresas de avaliação da opinião pública. Elas ainda não retiraram esse bode velho, fedorento e ranheta aquartelado na antessala de seus presidentes e/ou donos.