quinta-feira, 9 de outubro de 2014

É preciso amar a democracia

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 |às 21h15

Democracia
É possível de se imaginar o quanto os povos de Cuba, Coreia do Norte, China, Irã, Rússia, Venezuela, Bolívia etc. gostariam de tê-la.

Ditadura 
No Brasil, passamos por elas. Lutamos para bani-las. E vencemos. Na última (1964-1985), lutaram alguns que estão hoje no poder, quem já esteve e quem nunca passou por lá. Foram alçados ao poder, sob aluz das liberdades, muitos que viveram aquele tempo tenebroso, mas que nunca moveram um só músculo para clamar o basta. Mas, depois, usufruíram e usufruem porque é assim na democracia.
É bom ter democracia. Ela é mais valiosa quando se respeita direitos da expressão alheia, e, em oposição, faz-se contraditório com nobreza, desprezando ofensas das palavras, mensagens caluniosas e montagens de imagens. 
Não se deve rotular pensamentos como de centro, de esquerda e de direita com único propósito covarde de condenar e levar adversários - principalmente das minorias - para o paredão. Na democracia, se combate com as armas ofertadas pelo Direito e pela Justiça. E a Justiça precisa ser plena, sem favores a pagar e devedora, tão-somente, da coletividade. Sem o binômio Direito-Justiça a democracia não respira.

Hegemonia 
Só há uma justificativa, então, para tanto ódio destilado nas redes sociais por aqueles que não aceitam o pensamento contrário, a alternância do poder, e, por isso, distorcem o jogo democrático: a obsessão pela hegemonia e da eternização de um só pensamento. Hegemonia é irmã a gêmea mais cristalina de uma ditadura. Ela chega travestida de democracia, até revelar o monstro califado interior. Na hegemonia, os tiranos dão vida aos calabouços, enquanto seus serviçais asseclas rapinam sonhos.
Amem mais a democracia, seus filhos e netos serão agradecidos! O JORNALISMO HONESTO também!

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