Enviado por Nairo Alméri – qui, 04.09.2014 | às 7h41
A corrida pela Presidência da República para o período
2015-18 teve ontem um de seus capítulos mais xoxos nas apresentações
individuais dos candidatos. O tucano Aécio Neves, senador pelo PSDB de Minas
Gerais, não soube tirar vantagem do cano dado, na véspera, ao Jornal da Globo
(TV Globo) pela presidente Dilma Rousseff (PT), que busca mais um mandato.
Tinha ainda, ainda, ao seu favor o fato de a Marina Silva, do PSB, ter
comparecido na antevéspera.
Ou seja, poderia, ao menos, tentar fazer (ou prometer)
melhor que as duas adversárias. Mas, não o fez. Faltou conteúdo em Aécio para todas as
questões apresentadas. Em alguns instantes, começava a provocar dó, nos
entrevistadores e telespectadores. O senador mineiro não teve propostas para os
buracos orçamentários do salário desemprego e da previdência social; não soube
dizer como tratar as relações com a Argentina, Venezuela e BRICS; nada
expressou quanto aos juros da Selic, em dia de decisão do Copom de manter a
taxa nos 11% ao ano; ignorou a reforça fiscal; passou batido no BNDES, que já
comeu, nos governos do PT (desde 2003), mais de R$ 400 bilhões do Tesouro
Nacional; a gigante Petrobras pareceu não existir; repetiu, quando perguntado,
a promessa da redução do número de ministérios, mas ficou na referência oca de
que o ideal seriam “23”, sem responder, além da pasta da Pesca, quais seriam
extintos; faltou mostrar quais mares navegaria com o Brasil diante dos conflitos
internacionais da Ucrânia, Rússia, Síria, Israel-Palestina e relações com a
África; não disse quais seriam os planos para a segurança territorial (política
militar de defesa e de fronteira); citou o comércio com a União Europeia, mas
ignorou o histórico parceiro Estados Unidos.
Enfim, pareceu um candidato consciente da derrota (mesmo sem
aceitá-la) e que apenas cumpre um calendário eleitoral do PSDB, torcendo para que
os dias passem rapidamente até o 5 de outubro. Ou seja, o presidenciável Aécio pode, a qualquer momento, “exonerar” seu “ministro da Fazenda”, o economista e
ex-presidente do Banco Central do Governo Fernando Henrique (PSDB), Armínio
Fraga. E não seria, a esta altura das pesquisas, surpresa alguma para o país o
tucano anunciar a retirada da candidatura.
Se a coordenação de campanha do PSDB não mudar radicalmente suas estratégias, Aécio Neves terá pela frente 31 dias com o peso de 31 anos de fracasso - não será esquecido pelas décadas seguintes que terá de vida.
Sigo torcendo pelo Aécio por este ; na minha modesta opinião, ser o menos danoso para o Brasil mas ele definitivamente tem que sair da postura frouxa e passar a bater na mesa como fazia o Collor em sua campanha. Ele está muito delicado, muito cavalheiro. Tem que prometer e demonstrar que irá fazer. Dizer que sim, ganhando irá rever sua pol.itica externa com Cuba, Bolívia, Venezuela e Argentina.
ResponderExcluirQue sim irá rever a sangria dos cofres causado por salários preguiças dado a presidiários e vagabundos.
Reduzir o numero de Ministérios
Volktar a ser um pais produtor industrial e não um simples importador.
Aécio, mostra que tu é macho ou realmente assuma que es um frouxo e novamente deixe teu partido na mão como fez na campanha do Serra