terça-feira, 20 de maio de 2014

Jorge Gerdau, não

Caso da refinaria Pasadena
Enviado por Nairo Alméri – ter, 20.4.2014 | às 6h25
O nome que Dilma, na verdade, gostaria de ver fazendo para ela a função de José Alencar do Lula é de outra pessoa. A preferência dela era por Jorge Gerdau, presidente do Conselho do Grupo Gerdau e da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, de Empresários, o “Conselhão”. Este conselho foi criado para assessorar a chefe do Planalto.

Um mico de US$ 1,2 bilhão
Mas Gerdau era do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dos maiores escândalos nos governos do PT, depois do “mensalão”. Dilma era presidente do Conselho de Administração e aprovou a compra por US$ 360 milhões, um mês após a belga Astra Oil ter pago US$ 42,5 milhões. No final de 2013, o prejuízo da Petrobras no negócio somava US$ 1,2 bilhão.

Benefícios políticos
Além da participação nesse passivo político aberto contra o PT, Gerdau é citado nas redes sociais como tendo levado para o seu grupo siderúrgico benefícios graças à aproximação com o Governo. Entre os quais o arquivamento de processos no STJ e TCU por não ter feito oferta pública de ações da antiga estatal Açominas, atual Gerdau Açominas.  


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