Enviado por Nairo
Alméri – 08.3.2014 | às 10h09 - modificado em 04/12/2023
Nessa invasão à república autônoma da Crimeia, que por
tratados pertence ao território da Ucrânia, a Rússia está com 30 mil soldados
armados (informação do Parlamento ucraniano). O presidente russo, Vladimir
Putin, alega dois motivos para a truculência comum dele: a revolta da antiga
oposição croata ameaçava os seus interesses militares (opera uma base militar
na Crimeia) naquele país e para defender cidadãos de origem russa dentro das
fronteiras ucranianas.
A Venezuela, pelo que se sabe, não está nas ameaças de Putin. Nos planos, sim.
Porém, há algum tempo, a nação bolivariana foi acorrentada, pelo ex-presidente Hugo Chávez, à ditadura de Cuba, mantida com mãos de ferro pelos irmãos Castro (Fidel, de pijama, e Raúl, na ativa). O afilhado e preposto de Chávez, Nicolás Maduro (era vice por escolha pessoal do então presidente, não concorreu na chapa), consolidou esse status quo. Em troca da idolatria, até dezembro passado, eram 44.804 cubanos cumprindo “missões sociais” compulsórias em solo venezuelano. Foram deslocados dentro de um programa com mesmo DNA ideológico do “Mais Médico”, que Dilma Rousseff (PT) arquitetou para turbinar mais o duto da derrama que faz no Tesouro Nacional para engordar as contas bancárias dos donos daquela ilha. No caso brasileiro (oficialmente), apenas médicos teriam sido importados das masmorras cubanas. Mas existem outros profissionais cubanos ainda não revelados pelo Governo do PT.
Porém, há algum tempo, a nação bolivariana foi acorrentada, pelo ex-presidente Hugo Chávez, à ditadura de Cuba, mantida com mãos de ferro pelos irmãos Castro (Fidel, de pijama, e Raúl, na ativa). O afilhado e preposto de Chávez, Nicolás Maduro (era vice por escolha pessoal do então presidente, não concorreu na chapa), consolidou esse status quo. Em troca da idolatria, até dezembro passado, eram 44.804 cubanos cumprindo “missões sociais” compulsórias em solo venezuelano. Foram deslocados dentro de um programa com mesmo DNA ideológico do “Mais Médico”, que Dilma Rousseff (PT) arquitetou para turbinar mais o duto da derrama que faz no Tesouro Nacional para engordar as contas bancárias dos donos daquela ilha. No caso brasileiro (oficialmente), apenas médicos teriam sido importados das masmorras cubanas. Mas existem outros profissionais cubanos ainda não revelados pelo Governo do PT.
Mas os contingentes de “desertores” cubanos, entre os despachados
para Venezuela, respondiam por 98%. Até
dezembro passado, eram 8 mil, sendo 5 mil médicos e enfermeiros, procedentes
de diversas partes do mundo. Todos saíram de Cuba pelo mesmo caminho que fizeram
para o Brasil e a Venezuela, onde programa dos irmãos Castro começou em 2003.
As informações para a Venezuela são do presidente da organização Solidariedade
Sem Fronteiras (SSF), médico Júlio César Alfonso, com sede em Miami. Elas foram
publicadas no jornal “El Universal” e comentadas no site noticiasaominuto.com,
de Portugal, em 21/12/2013 - “Acordos
Três mil cubanos ‘desertaram’ da Venezuela no último ano’.
A Venezuela recebeu outros profissionais cubanos, incluindo “consultores”
militares. E pode melhorar para Maduro. Na semana da invasão à Crimeia, o Governo de Putin anunciou um pretendido
plano de expansão militar, incluindo as Américas do Sul e Central e o Caribe: criação de bases
em Cuba (retorno), Nicarágua,
Venezuela (cedeu armas e equipamentos para as três armas – e “consultores”
militares para treinamentos), Vietnã, Ilhas Seychelles, Cingapura etc. Se o Governo Dilma continuar
alinhado à Cuba e como segundo protetor (o 1º é dos Castro) da Venezuela, por
tabela, deixará o Brasil de pernas abertas para as aventuras de batalha naval
de Vladimir Putin, ex-chefe da KGB (polícia política e de espionagem). Não por
acaso que Dilma mandou consultar sobre a possibilidade de gastar até US$ 5
bilhões em arsenal saído da Rússia. Seu argumento: fazer compras dentro do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
De volta aos médicos de Cuba. Na semana passada, o Governo
Dilma Rousseff empregou mais 4 mil desses profissionais despachados pelos
Castro dentro do “Mais Médicos”. Alguém já fez uma emenda ao nome do programa: “Mais
Médicos de Cuba”. Oficialmente, agora seriam 11.400. As estatísticas do Planalto
não são confiáveis. Nem para a chegada nem para a saída de cubanos “médicos”.
Não há, por exemplo, estatísticas para os profissionais cubanos (de diversas
áreas, incluindo militares) que têm “desertado” da Venezuela para o Brasil. Como
não se entendem Casa Civil e os Ministérios da Saúde, Trabalho, Relações Exteriores
(o da Defesa é um fantasma e tem bala apenas uma hora de guerra! Hoje, perderia
para Venezuela, bem armada pela Rússia quando Chávez ainda era vivo), a
informação oficial de que, de dezembro até começo de fevereiro, o “Mais Médico”
registrara 192 baixas (incluindo brasileiros) e que destes apenas 22 seriam
médicos cubanos, cheira manchete Pinóquio.
Assim como Putin não quer os países da aliança militar da OTAN como mediadores na crise da Ucrânia, muito menos como observadores dentro da Crimeia invadida, Dilma não quer a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade de entendimentos políticos e humanitários, dentro da crise da Venezuela.
Mas, no caso do país vizinho o que está por trás não é apenas o fato de que os EUA mandariam observadores para Caracas na comitiva da OEA. Dilma usa a sua OTAN sem armas, a Unasul, uma espécie de OEA do B, criada pelo seu padrinho Lula, para tentar sustentar um projeto de eternização nos poderes de países da América do Sul, tal qual a ditadura dos Castro. Maduro é o continuísmo de Chávez, que modificou a Constituição três vezes para ser eterno; Evo Morales, na Bolívia, foi primeiro assecla de Chávez e pretende o mesmo; Cristina Kirchner, na Argentina, é alongamento do ex-marido (falecido) Néstor, que teve dinheiro de Cháves para se sustentar e eleger a mulher; no Equador, Rafael Correa, outro afilhado de Chávez, quer ficar mais que uma reeleição.
Nossos Putins
No Brasil, o presidente do PT, Rui Falcão, diz que o partido quer reeleger Dilma, depois voltar com Lula etc. etc. Se conseguir, o Brasil amargará 20 anos (Lula assumiu em 2003, se reelegeu e, depois, elegeu Dilma) de alinhamento com governantes retrógrados como Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, onde tratorar as liberdades democráticas essenciais é um gesto "republicano".
Na Rússia, o Putin, talvez, seja uma versão moderna daquilo que a turma latino-americana deseja. Mas o russo preserva as mesmas crueldades de seus mestres. Ele tinha vestes de ditador perfeito desde quando chefiava a temida KGB, nos tempos da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). No Kremlin (o Palácio do Planalto de lá), pós-URSS, conta uma longa temporada: primeiro-ministro 1999-2000 e 2008-12; presidente, 2000-2008 e, novamente, a partir de 2012, para encerrar em 2018.
Alô, Abin!...
Mas, noves fora, de volta aos cubanos semeados pelo continente, o que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) saberia informar sobre:
Assim como Putin não quer os países da aliança militar da OTAN como mediadores na crise da Ucrânia, muito menos como observadores dentro da Crimeia invadida, Dilma não quer a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade de entendimentos políticos e humanitários, dentro da crise da Venezuela.
Mas, no caso do país vizinho o que está por trás não é apenas o fato de que os EUA mandariam observadores para Caracas na comitiva da OEA. Dilma usa a sua OTAN sem armas, a Unasul, uma espécie de OEA do B, criada pelo seu padrinho Lula, para tentar sustentar um projeto de eternização nos poderes de países da América do Sul, tal qual a ditadura dos Castro. Maduro é o continuísmo de Chávez, que modificou a Constituição três vezes para ser eterno; Evo Morales, na Bolívia, foi primeiro assecla de Chávez e pretende o mesmo; Cristina Kirchner, na Argentina, é alongamento do ex-marido (falecido) Néstor, que teve dinheiro de Cháves para se sustentar e eleger a mulher; no Equador, Rafael Correa, outro afilhado de Chávez, quer ficar mais que uma reeleição.
Nossos Putins
No Brasil, o presidente do PT, Rui Falcão, diz que o partido quer reeleger Dilma, depois voltar com Lula etc. etc. Se conseguir, o Brasil amargará 20 anos (Lula assumiu em 2003, se reelegeu e, depois, elegeu Dilma) de alinhamento com governantes retrógrados como Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, onde tratorar as liberdades democráticas essenciais é um gesto "republicano".
Na Rússia, o Putin, talvez, seja uma versão moderna daquilo que a turma latino-americana deseja. Mas o russo preserva as mesmas crueldades de seus mestres. Ele tinha vestes de ditador perfeito desde quando chefiava a temida KGB, nos tempos da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). No Kremlin (o Palácio do Planalto de lá), pós-URSS, conta uma longa temporada: primeiro-ministro 1999-2000 e 2008-12; presidente, 2000-2008 e, novamente, a partir de 2012, para encerrar em 2018.
Alô, Abin!...
Mas, noves fora, de volta aos cubanos semeados pelo continente, o que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) saberia informar sobre:
- Quantos cubanos estão hoje (08.3.2014) em solo brasileiro?
Quantos seriam médicos, engenheiros e militares?
- Quantos cubanos (médicos, engenheiros e militares) estão
na Venezuela?
- Quantos russos (médicos, engenheiros e militares) estão
na Venezuela?
- Quantos brasileiros (médicos, engenheiros e militares) estão
em “missões” de Governo na Venezuela e em Cuba?
- Como agiriam as forças de segurança do Brasil diante de uma eventual debandada de cubanos e venezuelanos-chavistas-maduro
da Venezuela em direção à nossa fronteira? Seriam todos bem-vindos à casa
da mãe Joana?!... Ou melhor, à casa da baita mãezona chamada Brasil, de tetas
infinitas para a ‘cumpanheirada’ local e a avermelhada do continente e Caribe.
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