Enviado por
Nairo Alméri – qua, 05.2.2014 | 22h51
A mudança de
data na divulgação do balanço com os resultados econômicos e financeiros da
Petrobras no último trimestre de 2013 não é um simples adiamento de 11 dias. É
parte de manobra política que Governo inaugurou (ideia do recém-chegado
ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante – que vinha dando as cartas de
dentro do Ministério da Educação) em dezembro. Até o dia das eleições, o
Planalto manobrará a notícia boa e a ruim. Mas, além dos enormes prejuízos aos
acionistas – menos 1,84% para os portadores das preferenciais, e, 2,33%, de
ordinárias -, coisa que para o governo petista não significa nada, o adiamento
selou mais as diferenças entre a presidente da Petrobras, Graça Foster, e a
chefe do Planalto, Dilma Rousseff (PT-RS).
Desde 2003
A Petrobras, usada,
desde o 1º governo Lula (2003-06), para sustentar a equivocada política do
consumo – com preços dos combustíveis travados, importações e custos
reajustados e perdas nas receitas e resultados -, servirá novamente os abafas
do Planalto, única coisa mediana feita por Guido Mantega (Fazenda). Com Mercadante
no posto de poderoso Nº 1 na cozinha, Mantega fará menos falta: lavará pratos,
se souber.
PT - máquina de
dinheiro
Depois de
arrecadar mais de R$ 1,770 milhão, em 20 e poucos dias, para as multas de dois
mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e presos, o PT assumirá
plano de R$ 750 mil para fazer o ex-ministro Antônio Padilha, conhecido pelo interior
de São Paulo. O partido dá sinais de bem capitalizado e que dinheiro não é
problema. Como não é empresa do setor produtivo e nem financeiro (pelo menos
não consta que tenha carta do Banco Central para operar como tal), pode-se
dizer, então, que tem uma máquina de fazer dinheiro!
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