Enviado por Nairo Alméri – qua, 26.2.2014
| às 7h51
Está aí uma verdade não 100%. Ministra-chefe da Casa Civil até dias atrás, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ocupou ontem espaços rebater críticas de políticos do PSDB à gestão econômica dos governos petistas: "Essa tendência de desmerecimento não faz jus à postura de Lula e do PT de apoio ao Real nove anos depois, de salvar e resgatar o Plano Real, reafirmando os pressupostos macroeconômicos".
Está aí uma verdade não 100%. Ministra-chefe da Casa Civil até dias atrás, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ocupou ontem espaços rebater críticas de políticos do PSDB à gestão econômica dos governos petistas: "Essa tendência de desmerecimento não faz jus à postura de Lula e do PT de apoio ao Real nove anos depois, de salvar e resgatar o Plano Real, reafirmando os pressupostos macroeconômicos".
Leu na cartilha dos bancos
Lula “salvou” o Plano Real ao curvar-se diante de três
pressões do capital internacional: primeira, ao concordar com a imposição dos
bancos estrangeiros, de não acabar o plano de estabilidade econômica herdado
dos oito anos da administração tucana; segundo, honrar os contratos financeiros
internacionais; e, terceiro, também por imposição dos credores no exterior, nomear
o ex-presidente global do Bank Boston e recém-aposentado, Henrique Meirelles,
para a presidência do Banco Central (BC).
Entregou BC a tucano
Meirelles era da confiança do pool de bancos, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco
Mundial (Bird). Tinha trânsito livre em todas as instituições demonizadas pelo PT nos 20 anos em que se desdobrou para eleger Lula (Luiz Inácio Lula da
Silva) presidente da República. Nas
mesmas eleições das quais Lula saiu vitorioso, em 2002, com a promessa pública (também de 20 anos) de combater
a corrupção com dinheiro público e de colocar na cadeia todos os culpados (mal sabia que,
em menos e dois anos e meio de Planalto, o PT montaria o maior esquema de roubo do dinheiro
público, com engenharia montada embaixo das suas barbas – no gabinete da Casa
Civil, conforme os autos da Ação Penal 470, a do “mensalão”), Meirelles candidatou-se
a deputado federal pelo PSDB-GO. O ex-banqueiro liderou a votação estadual, com 183 mil
votos. Para aceitar ao convite de Lula (ou melhor, dos banqueiros de fora), ele
nem compareceu à diplomação dos eleitos no TRE-GO. E continuou no BC também no Governo Dilma Rousseff, até 2011.
O plano
O Plano Real foi anunciado em 1º de julho de 1994, no último
semestre do Governo Itamar Franco, do qual Fernando Henrique Cardoso, do PSDB-SP,
fora ministro da Fazenda. No mesmo ano, Fernando Henrique venceu as eleições
para presidente da República. Assumiu em 1º de janeiro de 1995, sendo reeleito
em 1998. Derrotou o Lula nos dois pleitos. O petista já havia perdido outra
tentativa, em 1989, de entrar no Palácio do Planalto.
Weg
O Conselho de
Administração da Weg S.A., de Jaraguá do Sul (SC), decidiu ontem encaminhar às Assembleias
Geral Ordinária (AGO) e Extraordinária (AGE), em 23 de abril, a proposta de aumento do capital social, de
R$ 2.718.440.437,00 para R$ 3.533.972.568,00, mediante incorporação de parte do
saldo da conta de Reserva de Lucros/Retenção de lucros para investimentos, no
valor de R$ 815.532.131,00. Serão emitidas 186.271.509 novas ações ordinárias e
distribuídas entre os acionistas, na forma de bonificação, na razão de 3 (tres)
para cada 10 (dez) já possuídas na data das assembleias. A Weg S.A (holding de
um grupo de empresas de bens industriais, máquinas e equipamentos, motores, compressores
etc.), encaminhou comunicado ontem à BM&FBovespa.
Braskem
Na AGO de 26 de março, os acionistas da petroquímica Braskem
S.A. examinarão proposta do da Administração para a destinação do lucro liquido
do exercício fiscal de 2013, incluindo a distribuição de dividendos de R$ 482,593
milhões - R$ 0,606188802 por ação – com o pagamento integral em abril, conforme
comunicação à Bolsa.
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