Enviado por Nairo
Alméri – seg, 30/09/2013 | às 8h38 - modificado às 8h49
A semana será longa não apenas para o empresário Eike
Batista, dono do Grupo EBX, que continua no topo das principais preocupações
para os investidores do mercado de Bolsa. Em relação ao desencanto com o
ex-sétimo bilionário do mundo, até um ano atrás (agora ex-bilionário), é a
expectativa do anúncio de um provável default
(calote) pela OGX Petróleo e Gás de US$ 445 milhões referentes a um bônus que
vencerá amanhã. O tormento para os investidores em ações é que a fracassada petroleira de Eike poderá provocar um efeito
dominó, arrastando outros papéis do pregão da BM&&FBovespa, sem distinção de tamanho - contágio generalizado.
Wetzel
No encerramento do expediente de sexta-feira,
os investidores desconfiaram do excesso de negócios com os papéis da fabricante
de autopeças e material rodoviário Wetzel S/A, de Joinville (SC).
Valorização (!)
As ações PN da empresa encerraram o expediente valorizadas
25,23%. Arguida pela Bovespa sobre as intensas negociações com seus títulos entre
os dias 12 e 26, a Wetzel não deu resposta clara. Uma hora depois, no
encerramento do pregão, a companhia encaminhou comunicado da Orbe Investimentos
e Participações. Esta revela que os fundos administrados por ela haviam reduzido
a participação no capital da Wetzel para 4,3% das ações preferenciais. A Wetzel
encerrou o primeiro semestre com receita de R$ 116,8 bilhões, lucro líquido em
R$ 2 milhões e patrimônio líquido negativo R$ 12,1 milhões.
Wembley
Entre as grandes, a Wembley Sociedade Anônima, ligada ao
Grupo Coteminas, conglomerado deixado pelo falecido político José Alencar Gomes
da Silva (ex-vice-presidente da República), chama atenção pelos números consolidados
do balanço patrimonial do primeiro semestre: houve ligeira redução (1,5%) no
total de ativos, de R$ 3,256 bilhões, no período de 2012, para R$ 3,209 bilhões,
e de 7,4% no patrimônio líquido, de R$ 1,772 bilhão para R$ 1,642 bilhão. O Grupo Coteminas é liderado por Josué Christiano Gomes da Silva – filho de José Alencar.
Varredura
Os analistas,
depois de um olhar intenso para as empresas de Eike Batista descobriram que
precisam reler atentamente outros balanços das companhias listadas em Bolsa. Como demoraram a fazer isso, a fatura do preço (perdas) a pagar poderá ser mais salgada.
Abrasca se rebela
Enviado por Nairo
Alméri – seg, 30/09/2013 | às 8h38
Enviado pela
Assessoria de Imprensa – 23/09/2013
As normas contábeis internacionais foram adotadas no Brasil
a partir de 2008, momento no qual a Receita Federal teve importante papel,
contribuindo para esse processo de modernização. Foi, em decorrência, criado o
chamado Regime Tributário de Transição (RTT) pela Lei nº 11.941/2009, com
vistas a neutralizar, para fins fiscais, as modificações contábeis no critério
de reconhecimento de receitas, custos e despesas. Havia forte expectativa de
que no ano passado ou no presente ano seria proposta Medida Provisória, com o
tratamento tributário definitivo, conforme previsto no parágrafo 1º do artigo
15 da referida Lei. Leia Mais
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