26-02-2013
Enviado por Nairo Alméri – 26.2.2013 | 13h36
O Instituto
Brasileiro de Turismo, a Embratur (estatal federal) está tão perdido quanto a
maioria dos empreiteiros nos cronogramas com a entrega de vários estádios para
a Copa de 2014. A “má qualidade” da aviação comercial brasileira, apontada pela
Embratur, reside na falta de cultura em toda a cadeia de prestação de serviço para
o turismo, e, também, de política pública inteligente permanente. A coisa é
péssima, a começar pelos sistemas viários de acesso – mal sinalizados e sem segurança
para quem trafega. Esse Brasil, de eterna desordem, invade os saguões dos
aeroportos, sem acomodações descentes, com filas gigantescas e exploração
escancarada pelo comércio em geral estabelecido – lanchonetes e restaurantes,
farmácias, papelarias e livrarias, lojas de vestuário etc. Neles imperam também
quadrilhas de roubos de bagagens, desde as instalações do atendimento até os deslocamentos
das esteiras para os porões dos aviões e vice-versa. Sexta-feira passada, a
única lanchonete da sala de embarque do "Puxadinho” doméstico de Guarulhos cobrava
R$ 17 (dezessete reais) por uma latinha de Coca-Cola e um sanduíche (literalmente,
um pré-moldado de pão, queijo e presunto, vendido como sendo “misto quente”).
Um funcionário do aeroporto, que ouviu a queixa do consumidor, apontou a
solução: “a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)
baixar o valor que cobra pelo metro quadrado alugado no uso (dos espaços) nos
aeroportos”. É. Faz sentido!
No hotel
Nos hotéis, a
exploração segue adiante, não apenas nas tarifas absurdas. O hotel instalado
dentro do parque de exposições Anhembi, em São Paulo, cobra R$ 62 por um almoço
pronto (comida industrial para se servir). A garrafa de água mineral de 300 ml,
tirada no frigobar do quarto, custa R$ 4,50, valor suficiente para se sair de
um hipermercado (nas capitais da Região Sudeste) com, pelos menos, 4 litros.
Apimec-SP
Desde 29 de
janeiro a Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais
(Apimec-SP) é presidida por Ricardo
Tadeu Martins. Seu vice é Pedro Roberto Gald.
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