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Nairo Alméri – sex, 28/06/2019 | às 18h44 - modificado
OCULTEM AS DESOSSADAS NA PECUÁRIA
(da conta Facebook)
Acabo de ler, no Linkedin, reportagem (do Grupo @RBS, Zero Hora/Gaúcha) para mais um capítulo do #agronegócio do @Mercosul e o quase quarentão discurso de iminente acordão mercantil de preferências alfandegárias com a União Europeia (UE). A ilustração, cortes de partes de suínos fatiados sobre uma plataforma, à mercê de um batalhão de açougueiros (profissionais da Medicina deveriam exigir a criação de outra cor padrão em uniformes para açougueiros) e suas implacáveis facas, me acendeu, de vez, uma luz que, há anos, piscava intermitente entre o vermelho e o preto. Me incomodava a leitura de matérias com cenas das etapas dos processos em frigoríficos. Mas faltava um olhar mais amplo para interpretar essa reação. E meu neto (quatro anos) abriu a janela. Próximo a mim, ele estava em mais uma viagem com parte de seus brinquedos prediletos: manadas de animais da fazenda e fauna, terrestre e aquática. E, em paralelo, com a atenção top de sempre, os dinossauros. Desafio alguém, no FB, medidas as proporções de conhecimento e, óbvio, idade, que entenda dessa espécie extinta mais que ele: sabe quais voavam; ostentavam cristas; como se defendiam; mais velozes; dietas preferidas etc do etc. Aí, meus amigos, resolvi comentar a ilustração da reportagem que lia. É o que segue.
Acabo de ler, no Linkedin, reportagem (do Grupo @RBS, Zero Hora/Gaúcha) para mais um capítulo do #agronegócio do @Mercosul e o quase quarentão discurso de iminente acordão mercantil de preferências alfandegárias com a União Europeia (UE). A ilustração, cortes de partes de suínos fatiados sobre uma plataforma, à mercê de um batalhão de açougueiros (profissionais da Medicina deveriam exigir a criação de outra cor padrão em uniformes para açougueiros) e suas implacáveis facas, me acendeu, de vez, uma luz que, há anos, piscava intermitente entre o vermelho e o preto. Me incomodava a leitura de matérias com cenas das etapas dos processos em frigoríficos. Mas faltava um olhar mais amplo para interpretar essa reação. E meu neto (quatro anos) abriu a janela. Próximo a mim, ele estava em mais uma viagem com parte de seus brinquedos prediletos: manadas de animais da fazenda e fauna, terrestre e aquática. E, em paralelo, com a atenção top de sempre, os dinossauros. Desafio alguém, no FB, medidas as proporções de conhecimento e, óbvio, idade, que entenda dessa espécie extinta mais que ele: sabe quais voavam; ostentavam cristas; como se defendiam; mais velozes; dietas preferidas etc do etc. Aí, meus amigos, resolvi comentar a ilustração da reportagem que lia. É o que segue.
AS FOTOS CHOCAM
- Vejo com reserva algumas ilustrações de artigos e reportagens para pecuária.
A foto (corte de carne suína) que ilustra o tema, por exemplo, choca e deveria
ser evitada. Simples: crianças acessam facilmente (é bom, e ruim) às redes
sociais. Isso aos dois, três, quatro aninhos! Nessa faixa, estão não auge da
engenharia inocente da criação. Vivem as mais doces fantasias na relação com
bichos da fauna terrestre e aquática. O mundo delas é maravilhoso, mesmo que já
seja um inferno para os adultos. Mas se os editores e repórteres acharem
fundamentais essas ilustrações, criem caminhos menos fáceis para as crianças.
Tipo: faça download aqui (ou o famoso "clique aqui") para fotos de
ovelhas penduradas, sem cabeça, sem as patas; galinhas sem penas, com barrigas
abertas, sem pernas etc. A tecnologia da informação (TI) oferece mil recursos
para se ocultar isso. E não temos o direito de impor às crianças imagens que
não nos ferem mais (e, por ironia, até alegram pela plástica). Penso o mesmo
para a televisão (aberta e fechada). Não vejo isso como censura. Não sou
ambientalista. Sou bem mais: avô do #Valentín. Tem quatro anos, adora bichinhos
da fazenda, e, desde os três, conta histórias lindas sobre os dinossauros (!).
Abs.