sábado, 30 de março de 2019

POETAS ANDALUCES

Enviado por Nairo Alméri - sab, 30.3.2019 - às 11h19

POETAS ANDALUCES
Uma canção para alma de lós murros brasileños pela ditadura impantada com o golpe militar (apoiado por políticos de Minas Gerais, principalmente) em 1964
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Perfil NAIRO ALMÉRI

quinta-feira, 28 de março de 2019

VALE - OUTRO ERRO COM AVISO PRÉVIO


Não basta entregar dinheiro. É preciso envolver uma orientação de gestão em alguma atividade (mesmo que informal), expertise que o Sebrae-MG desenvolve desde 1992


Enviado por Nairo Alméri - qui, 28.03.2019 |às 18h13 - modificado 10.08.2019
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - passados 60 dias de uma data que será sempre dolorosa para o povo deste arraial, pela perda perda de familiares, parentes, amigos, vizinhos e conhecidos na tragédia de rompimento de barragens na Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro - às 12h28 -, problemas intangíveis vão se avolumando em paralelo ao trágico saldo: 216 mortos e 88 desaparecidos (Defesa Civil, 27/03/2019; 10h) A mina pertence à @Vale S/A, segundo maior grupo minerador do mundo e com ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse (Nova York) e B3 (@Bovespa). 

  • 248 mortos e 22 desaparecidos (Defesa Civil , 09.07.2019)
As vítimas são principalmente do Córrego do Feijão e condomínio Parque da Cachoeira. Também de outras localidades de @Brumadinho, de mais cidades mineiras, de fora de Minas e até do exterior. Foram atingidas dentro e fora da aérea da mina. Entre elas estão empregados diretos da Vale, de terceirizados, de fornecedores de serviços, turistas e funcionários que estavam na Pousada Nova Estância, moradores dentro de suas casas em áreas urbanas e propriedades rurais e quem transitava em estradas próximas. 

  • O mar de lama desceu do alto da serra do Pico Três Irmãos e fez um rastro (com 1 km  de largura, às vezes) de 10 km, até atingir o leito do Rio @Paraopeba. 

De lá para cá, mais pressionada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal e Defensorias Públicas Estadual e Federal, a Vale iniciou pagamentos para algumas pessoas: R$ 100 mil por pessoa morta; e doações de R$ 50 mil, por núcleo familiar dentro da chamada “zona de autossalvamento”, e, R$ 15 mil, por atividade econômica  interrompida). Também do “auxílio emergencial” determinada pelo TJMG , de 1 salário mínimo para os adultos residentes em Brumadinho e de outros municípios onde o Paraopeba foi poluído; 1/2 SM para adolescentes (12 aos 17 anos), 1/4 do , para crianças (abaixo dos 12 anos). E uma cesta básica (valor ao redor de R$ 400). O processo está lento, por causa dos critérios de cadastramento da Vale e dificuldades das pessoas no entendimento das instruções transmitidas pelos atendentes em central 0800, contratada pela mineradora. E limitações dos atendentes, que não têm acesso às “pendências” geradas pela Vale, precisando agendar atendimentos presenciais para os demandantes. Isso tudo gera transtornos às pessoas de pouca instrução.

Há, tanto de parte dos promotores dos MPs e DPs e da procuradoria da República em Minas quanto dos moradores, o sentimento de que a mineradora dificulta entendimentos e também que protela o cumprimento até dos despachos do juiz da Sexta Vara da Fazenda Publica do @TJMG. A tendência, entendem, é que haverá um agravamento quando as tratativas saírem da fase das doações e “auxílio emergencial” para das indenizações, que começam a ser ajuizadas, de forma individual (mas é esperada também uma ação coletiva, do MP). 

IRRESPONSABILIDADE SOCIAL EXTRA - Além dos descasos de boa gestão (Governança Corportiva), que levaram à tragédia, até esta data, a Vale não apresentou um só programa de interesse empreendedor e/ou orientação àqueles que receberão e/ou já receberam valores de maior ou menor monta. Nesse universo de famílias, há pessoas simples que não têm conhecimento suficiente sobre como administrar esses valores e gerir uma atividade de renda familiar à parte. Muitas famílias, até então, estavam habituadas aos salários mensais, em de R$ 1,5 mil, e, no máximo, até R$ 3 mil. De repente, tem e/ou terão em mãos importâncias 30 vezes maior.

A falta de orientação, torna essas pessoas e/ou famílias novamente vítimas: exposição aos aproveitadores, gastos descontrolados do dinheiro recebido e riscos de assaltos. E é previsível que, de forma silenciosa, isso fomentará uma pirâmide de caos social para curto e médio prazos. Na em que esse dinheiro extra findar, as pessoas poderão se ver diante de uma situação pior que anterior à tragédia, quando, bem ou mal, viviam em regime de estabilidade. Na hipótese de surgir um período sombrio, estarão à deriva: sem dinheiro, sem ocupação. Ou seja, presas fáceis às diversas ofertas de grupos ocupados com a marginalidade social. 

WILSON NÉLIO BRUMER - Ex-secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de MG, ex-presidente dos Conselhos de Administração da CEMIG, Light, BDMG, @CODEMIG, Indi, BHP Billiton do Brasil e da Siderúrgica Tubarão (privatizada e pertencente ao Grupo ArcelorMittal); ex-presidente executivo da mineradora Vale (ainda CVRD e antes da privatização, 1990-1992) e das siderúrgicas privatizadas @Usiminas (pulverizada) e Acesita (atual Aperam, @ArcelorMittal) etc. 

Eis um trecho do curriculum vitae do executivo nominado. Logo após a tragédia em @Mariana, em 5 de novembro de 2015, Brumer assumiu a presidência do Conselho da Fundação @Renova, criada pela Vale e BHP @Billiton, controladoras da mineradora @Samarco. Esta última, foi responsável pela tragédia, a partir de Bento Rodrigues, Mariana, quando ocorreu o rompimento de barragens de rejeito de minério de ferro. O vazamento de 24 milhões de metros cúbicos de lama causou a morte de 19 pessoas e o desaparecimento de outra. 

Os estragos ambientais e econômicos, a partir da Samarco, se estenderam pela Bacia do Rio Doce até a sua foz, no litoral do Espírito Santo, cujas indenizações, de variadas naturezas,  não foram liquidadas até hoje. Isso têm sido um teste à capacidade na atuação dos promotores do MP (Estadual e Federal) e procuradores da República, que não conseguem romper as barreiras das protelações bem construídas pelas três mineradoras no Judiciário. A Fundação Renova tem sido o cão de guarda da Vale, @BHP e Samarco nesse universo de embaraços em desfavor dos afetados e prejudicados.

EXPERIÊNCIA DE BRUMER NA ACESITA - Mas se @Brumer preside uma Fundação que é alvo das críticas, de agir contra os interesses de vítimas dos Grupos BHP e Vale, onde caberia destacá-lo neste contexto? De 1992 a 1998, ele foi incumbido pelos grupos econômicos controladores do capital da então Cia. Aços Especiais @Itabira (Acesita), de enxugar a máquina do Grupo Acesita: siderúrgica, forjas e energética. Na época, o Grupo @Acesita tinha cerca de 8 mil empregados, sendo redor de 230 em cargos de chefia. O universo de chefes assustou aos novos donos.

No segundo ano à frente da Acesita, Brumer tinha elaborado o plano com objetivo de reverter prejuízos operacionais e financeiros do grupo. Os cálculos apontavam para um desembolso ao redor de US$ 50 milhões em demissões.
Mas o problemas não cessavam aí. Brumer previa algo pior, caso a Acesita não assumisse a dianteira e apresentasse um programa de oportunidades para os demitidos de aplicação, de forma segura, dos recursos financeiros com as rescisões trabalhistas. O temor era o de que os demitidos gastassem o dinheiro em viagens, temporadas nos litorais baiano e capixaba, aquisição de bens imóveis etc. Ao final, a cidade de Timóteo, no Vale do Aço, teria um bolsão de desempregados, falta de oferta de novas oportunidades e, provavelmente, aumento descontrolado da violência.
O então presidente da Acesita recorreu ao presidente do Conselho Deliberativo do @Sebrae-MG, empresário Stefan Bogdan Salej, em busca de apoio. O Sebrae-MG elaborou um projeto que indicava o incentivo ao surgimento de pequenas indústrias transformadoras dos aços da Acesita e de uma cadeia local de fornecedores de bens e serviços para siderúrgica. A proposta foi a inspiração para criação da primeira AD -Agência de Desenvolvimento, do interior de Minas, em parceria com a Prefeitura Municipal. Da iniciativa de Brumer, surgiram, de imediato entre 15 a 20 propostas de empresas novas no município.

E @BRUMADINHO? - Não se entende o porquê de a Vale não ter recorrido ao mesmo Brumer e preparar, ao menos, as pessoas do Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira, áreas mais afetadas de Brumadinho pelos rompimento das barragens, para gerar um programa de como melhor gerir o dinheiro. 

O gerente de uma empresa me confidenciou a sua preocupação: perder um bom funcionário que recebe, para sua função (conforme o plano de cargos), R$ 1.500 por mês (mais benefícios). Na família dele, durante um ano, a renda familiar, por conta do “auxílio emergencial” da Vale, de 1SM, saltará para R$ 6 mil (4 pagamentos de 1SM). “A empresa pode perder esse funcionário”, prevê o executivo, apontando para um lado negativo que a massa de dinheiro da Vale, sem orientação previa, patrocinará. Observa que é preciso mostrar às pessoas que “um ano (período da doação) passa” e que (essa situação) não será uma ocupação, para sempre”. 

As tragédias, em Mariana e no Córrego do Feijão, até que a Vale prove o contrário, surgiram em erros calculados. Sabidos. Será que a Vale cometerá mais um. Agora, distribuindo dinheiro, feito programa de uma rede de televisão?



sábado, 23 de março de 2019

Duas Vale S/A

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS: CÓRREGO DO FEIJÃO E BARÃO DE COCAIS


Enviado por Nairo Alméri - sab, 23.3.2019 | às 11h54 - modificado


DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS DA VALE S/A

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) A Rádio CBN, pouco depois das 10h, noticiou que, em Barão de @Cocais, a @Vale S/A (empresa com ações do capital negociadas na @Nyse e B3, a @Bovespa) está, neste sábado, preparando (ou já realizando) treinamento com a população da “área secundária” da cidade, para o caso de rompimento da sua barragem de rejeitos de minério de ferro. Isso é o reconhecimento de que a tal “zona de autossalvamento” é bem maior que aquela apresentada aos governos municipais, Estadual e Federal nos pedidos de licenciamentos e projetos de Operação, Produção Ambiental etc.

MESMOS ESTRESSE E RISCOS - Essa “área secundária” seria limítrofe à linha imaginária do perímetro da “zona de autossalvamento”. Claro, pois, o risco de morte seria igual (fim da vida) dentro ou fora da tal “zona de autossalvamento”, e por consequência diversas ao rompimento - atingido, ataque cardíaco, atropelamento em fuga, queda em fuga etc. A destruição, a mesma do ambiente. O estresse é o mesmo, como ser acordado de madrugada por sons de sirenes, interrompendo sonos e alto-falantes determinando abandonar as casas e seguir para “rotas de fuga”. A orientação não determina que a ordem é exclusiva para quem estiver dentro do perímetro “zona de autossalvamento”. Pergunta: quem conhece previamente essa geografia da tal “zona de autossalvamento”?!... E cabe perguntar: ela  foi submetida à Audiência Pública sem os vícios da eterna proteção de Feam/Copam aos interesses econômicos da mineradora?

SÓ 10% A 15% IMPORTAVAM - A Vale, no caso do Córrego do Feijão, não adotou (e de forma OFICIAL e pública) o critério da “área secundária”, que é também muito subjetivo. No arraial daqui, em Brumadinho, onde ocorreu a tragédia do dia 25 de janeiro (mais de 200 mortes e mais de 90 desaparecidos), não mais que 10% a 15% das 300 a 350 casas do perímetro urbano, que é bem compacto, estão na tal “zona de autossalvamento”. 

DOIS PESOS - Agora, em Barão de Cocais, depois de dois meses de críticas severas, no país e exterior, em função do ocorrido em Brumadinho, e na presença do @MP, Defesa Civil, Corpo de @Bombeiros, Imprensa, @PM, prefeito, juiz, padre etc. a Vale muda de comportamento, e cria um caso que pode ser retroativo ao Córrego do Feijão: anuncia a tal “área secundária”. Isso comprova mais ainda a subjetividade no critério “zona de autossalvamento”, que é um atestado público em defesa exclusivamente do interesse da Vale diante das tragédias de suas barragens. A única diferença de estar dentro ou fora (um metro, 100 metros 1 mil metros) da “zona de autossalvamento” seria para o grau de maior e menor impacto. Mas as consequências de um pós-tragédia poderão ser as mesmas para todos. E isso, no Córrego do Feijão, para todos os efeitos, até o momento, não foi levado em conta. E, há, nesse aspecto, enorme questionamento de interesse coletivo.
As autoridades públicas que estão, neste momento, em Barão de Cocais, devem exigir que a Vale, de forma retroativa, que leve os compromissos e posturas que está anunciando lá para todos os municípios afetados pelos rompimentos de suas barragens de rejeitos em @Mariana e Brumadinho.




quarta-feira, 20 de março de 2019

FIESP: AÇOS NA UE


Enviado por Nairo Alméri - ter, 20.03.2019 | às 10h07
A @FIESP está achando o máximo ter elaborado mais uma nota técnica contra a política da @UniãoEuropeia para aços exportados pelo Brasil. A turma da Avenida Paulista deveria avançar para um futuro mais seguro, sair dessas burocracias. Se ocupar com: elaboração de mais aços no Brasil; verticalização máxima na cadeia de recursos #mineiras; acelerar nas escolas públicas o aprendizado da tecnologia da informação (TI)e o idioma inglês!



OCDE COM BRASIL

Enviado por Nairo Alméri - ter, 20.3.2019 | às 9h33
Gostem ou não, mas se o @JairBolsonaro
emplacar o Brasil na @OCDE, sua visita ao @Trump terá valido pelo conjunto de todas viagens ao exterior de Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer!


terça-feira, 19 de março de 2019

VALE S/A COBRA CARO POR "NOVA HISTÓRIA"

PRECISAVA PROVOCAR TRAGÉDIA E MATAR MAIS DE 300 PESSOAS?

Enviado por Nairo Alméri - ter, 19.3.2019 | às 9h39

Para iniciar uma "nova história". Precisava, dona @Vale S/A, deixar se romper barragens de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, em @Brumadinho?

No link, a publicidade da Vale em cima da tragédia: 




sábado, 16 de março de 2019

VALE - BLOQUEIO DE US$ 13,089 BILHÕES

Enviado por Nairo Alméri -sab, 16.3.2019 | às 18h24
Os procuradores do Ministério Público atuam em nome do interesse coletivo. Essa é uma das diferenças em relação aos advogados de defesa, alguns até aproveitadores que surgem nos rastros da poeira e da lama nas tragédias, querendo (e até conseguindo) lucrar em cima da boa fé das pessoas de baixa instrução ou emocionalmente fragilizadas, como nas consequências do rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do @Feijão, em Brumadinho (MG), da Vale S/A. Lá, no dia 25 de janeiro, o rompimento causou s morte de mais de 200 pessoas e os corpos de outras 100 ainda estão desaparecidos. Os representantes do MP fazem, nessas situações, os enfrentamentos pelas partes desprotegidas, quando é preciso encarar os gigantes do poder econômico. A @Vale é o segundo grupo minerador do mundo e têm ações do capital registradas nas Bolsas de Nova York (@Nyse) e @B3 (@Bovespa). Contra a mineradora, o MP solicitou à Justiça um bloqueio equivalente a US$ 13,089 bilhões (câmbio 15.3.2019), para fazer frente às ações judiciais de reparos públicos e indenizatórias.

Perfil 
NAIRO ALMÉRI

sexta-feira, 15 de março de 2019

VALE S/A - 2 ACIDENTES NA MINA

Caminhões tombam em dois dias na estrada dentro da Mina Córrego do Feijão

Enviado por Nairo Alméri - sex, 15.3.2019 | às 20h21
(da Conta Facebook)
VALE S/A - 2 ACIDENTES NA MINA CÓRREGO DO FEIJÃO

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Em 42 horas, dois acidentes com tombamento de caminhões dentro da área pertencente à Mina Córrego do @Feijão. Foram na estrada liberada pela Vale, proprietária da mina, que abriu aquela passagem como caminho alternativo às rodovias destruídas dia 25 de janeiro, em consequência da tragédia causada pelo @rompimento de duas @barragens de rejeito de minério de ferro. Naquela tragédia, morreram mais de 200 pessoas e outras mais de 100 continuam desaparecidas.
Nos dois acidentes (sem mortes e sem envolver outros veículos), os caminhões bloquearam a estrada, ou seja, a única via de chegada à sede do município. No primeiro acidente, a Vale, que tem ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3 (Bovespa), criou uma segunda alternativa: por dentro da Mina @Jangada, acrescentando mais 12 km à viagem, que já havia aumentado em 10 km na passagem direta pela Mina Córrego do Feijão. Mas com detalhe: os veículos precisavam esperar pelos “batedores” para cruzar da Jangada até Mina Córrego do Feijão. Com isso, as viagens ficaram mais demoradas. A passagem pela Mina Córrego do Feijão seria liberada novamente no começo desta noite.

- PASSAGEM SÓ PARA UM VEÍCULO - Os acidentes foram na quarta-feira (13), por volta das 16h, e, hoje (15), próximo das 10h. Não houve feridos. O trecho está em uma descida de serra, com pista permanentemente molhada (tem chovido com frequência) e locais estreitos de passagem para apenas um veículo. Mesmo sendo fora da área de produção da mina, os veículos de passeio, ônibus e vans escolares dividem espaço com os de cargas diversas (caminhões até de três eixos, como o que tombou) e ônibus.

- ISOLAMENTO E VOLTA - O rompimento das barragens destruiu parte da ferrovia privada da Vale e rodovias asfaltadas e de terra. Isso impediu o acesso à sede de Brumadinho para quem mora em áreas correspondentes a mais de 50 por cento do território municipal. A alternativa era, até a mineradora liberar a passagem dentro da mina, um contorno de quase 60 km, passando por três municípios
.
- PERIGO DENTRO DA MINA (1) - Na Mina Córrego do Feijão, o perigo é permanente para quem trafega por lá: estrada de mineração, com buracos enormes (mas que não fazem diferença para os veículos extração e transporte local minério); sinalização é para veículos grandes (altos), não para carros leves e de passeio; não há pontos de apoio nem de circulação de equipes para emergências, principalmente à noite; não há iluminação, é com frequência o local é tomado por neblina em trechos acima da quota 1.050 (altitude acima do nível do mar); etc. Ou seja, em se tratando de área industrial de extração mineral e emergencialmente ao público, a Vale e os órgãos municipais, estaduais e federais deveriam assumir e implantar medidas adequadas ao momento, principalmente quanto ao tráfego de caminhões e ônibus.

- PERIGO DENTRO DA MINA (2) - A estrada liberada pela Vale não é apropriada ao trânsito rodoviário convencional: cruza por áreas de produção, cavas (buracos que ficam após a extração do minério); de transporte de minério; de empilhamentos de rejeitos, barragens (de água e rejeito); trânsito de caminhões fora de estrada pesados (para nais de 30 toneladas de carga); de máquinas pesadas para nivelamento das pilhas de rejeito e embarque de minério nos caminhões; etc.

Perfil NAIRO ALMÉRI




segunda-feira, 4 de março de 2019

Vale S/A eliminou e ...

Nairo Alnéri - seg, 04.3.2019 | às 11h08
(Da Conta Facebook)

@VALE (POR SEUS DIRETORES) ELIMINOU MAIS 300 PESSOAS E SEGIU EM FRENTE!...

Não foi muito diferente do imaginado para o Córrego do @Feijão, em @Brumadinho. Infelizmente! Cerca de 190 mortes e 110 desaparecidos.
Perfil NAIRO ALMÉRI