quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

VALE/TRAGÉDIA - CHUVA FORTE

Enviado por Nairo Almeri - qua, 30.1.2019 | às 26


CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu muito, com queda de granizo, no Córrego do Feijão.  As equipes interromperam as buscas reestatizações de corpos. Mas assim que a chuva passou, os helicópteros voltaram a decolar.

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VALE - USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qua, 30.1.2019 | às 22h18

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Aplicação das ferramentas inteligentes e softwares aceleram os trabalhos das equipes de resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25) de duas represas de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A. Os bombeiros têm encontrado corpos misturados a destroços de locomotivas, máquinas de mineração, ônibus e veículos. No final desta quarta-feira (30), as estatísticas consolidadas dos números macros eram: 259 desaparecidos, 99 óbitos e 57 vítimas identificadas. No Córrego do Feijão, que registrava 12 desaparecidos, ocorreu, à tarde, o primeiro sepultamento - corpo de uma pessoas que trabalhava na Pousada Nova Estância. Outras três covas estão abertas.
No momento da descida do caixão na cova, o Comando das Operações, do Corpo de Bombeiros de MG, suspendeu os pousos dos helicópteros, em gesto de respeito à dor dos familiares e amigos. Uma estreita passagem divide o alambrado do campo de futebol (transformado em “base” das operações) e o pequeno muro de pedras do cemitério.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - O Major Cosendey, do CBMG e um dos oficiais que atuam diretamente na área de buscas (“zona quente”) com os militares de Minas e de outros estados, além dos agentes federais e polícias civis, fez o balanço do dia. O oficial destacou a aplicação conjugada da equipamentos de buscas com inteligência artificial embarcada, associada à agilidade dos cães farejadores e aos conhecimento dos bombeiros.

DESTROÇOS DAS EDIFICAÇÕES - Como consequência positiva da forte chuva (que paralisou os trabalhos por quase meia hora), à tarde, o major Cosendey aponta o provável afloramento de corpos, principalmente no ponto onde foram encontrados destroços de edificações do restaurante e outras divisões administrativas que concentravam muitas pessoas. Estão 290 metros à jusante do ponto de origem e as equipes acreditam que, nos trabalhos de amanhã, as equipes encontrarão muitos corpos nessa área.

MÁQUINAS PESADAS - Os bombeiros passaram a empregar máquinas pesadas nas buscas de corpos na até arrasada pela lama de minério. Mas com muita cautela, em função de pontos vazios entre os escombros e que podem causar afundamentos.

MAIS REFORÇOS - O CBMG tem recebido novos contingentes de militares e agentes de resgates de vítimas de catástrofes de outros estados. São Paulo enviou hoje 35, helicópteros e cães farejadores.

SUBSTITUIÇÃO DE BOMBEIROS - A partir de amanhã, o Comando de Operações do CBMG, seguindo protocolos das Nações Unidas (ONU) começará a planejar as substituições de parte da equipe. Mas seguirá no comando.

SEM PRAZO - O major Cosendey disse que será “longo”, sem precisar, o tempo demandará as buscas pelos corpos. Mas observou: “(...) Batalhão de Desastres (Batalhão Especializado em Desastres e Emergências Ambientais e Respostas - BEMAD) não sai daqui enquanto esse desastre (buscas) não findar”.

(No link, trecho entrevista)

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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

VALE - LAYOUT DA TRAGÉDIA 25.01.2019

Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.01.2019 | às 18h24 - modificada em 11.01.2020

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- A Mina do Córrego do Feijão, 100% pertencente da Vale S/A, tinha todas áreas técnicas, de atendimento de fornecedores, de permanência de terceirizados, de serviços e administração concentrados e na parte baixa (ver no link da conta Facebook abaixo, a sinalização sobre a foto). Como o rompimento (dia 25/01/2019) das barragens de rejeitos ocorreu em horário do almoço, a presença de pessoas por onde desceu a lama era enorme. Em média, por dia, no site da mineração circulavam, às sextas-feiras, ao redor de 400 pessoas. A  Portaria ficava próxima ao Almoxarifado. Ou seja, as pessoas estavam também em pontos a jusante das barragens.

#Vale #CórregoDoFeijão #Brumadinho #RompimentoDaBarragemDeRejeitos #RioParaopeba #MinaCorregoDoFeijão #LamaDestruiuInstalações #Mariana #BarragemDeRejeitos #Tragédia


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VALE - NO FINAL DA TRAGÉDIA...

Enviado por Nairo Almeri - ter, 29.1.2019 | às 17h13

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) -- Passado o período das esperanças (até 48 horas após) de se resgatar sobreviventes, para uma tragédia da magnitude que foi o rompimento de duas barragens da Vale e composição da lama, aos poucos, a população do Córrego do Feijão lança olhar perdido entre aquilo que sobrou do Pico dos Três Irmãos (lavrado, como o Pico do Cauê, em Itabira, para extração do ferro), símbolo natural do município, e a igrejinha Nossa Senhora das Dores.
A menos de 50 metros da igrejinha, está o muro de pedra do pequeno cemitério. Nesta manhã, foram abertas mais duas covas, atingindo o limite. Sem espaço para mais túmulos, uma escavadeira limpava do outro lado do muro, onde será criado um anexo.
No momento do rompimento das barragens. tinham 12 trabalhadores deste arraial nas partes afetadas da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que pertence 100% ao capital da Vale. Dentro da Mina, ao longo de meio século (desde a Ferteco) foram construídas sete barragens de rejeito de minério de ferro. Até a manhã desta terça-feira, as equipes de resgate do Corpo de Bombeiros tinham retirado da lama cerca de 70 corpos e fragmentos (partes). Mas, 280 pessoas eram classificados como “desaparecidas”.
As equipes de resgate, além dos militares do CBMG e do Rio e do Exército de Israel, tem agentes da PRF, Polícia Civil, Defesa Civil de MG e SP, IEF-MG, Corpo de Bombeiros Civil de Congonhas.
Em média, a Mina do Córrego do Feijão recebia diariamente 400 pessoas. Esse número englobava funcionários diretos da Vale, terceirizados e fornecedores de bens e serviços. Mas entre os atingidos estão moradores do entorno e pessoas que trafegavam nas estradas municipais.
O comando-geral das operações de resgate é do Corpo de Bombeiros de MG. A área atingida pela a lama foi dividida em dois comandos, em função dos equipamentos israelenses: Brasil e Israel (com participação brasileira).



VALE - GOV. DE MINAS SE OMITIU

Televisão do Governo de Minas fez a reportagem anunciando tragédia em 2016

Enviado por Nairo Alméri - ter, 29.1.2019 | às 8h20 - modificado

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Há três anos, em novembro de 2015, a TV REDEMINAS, estatal do Governo de Minas Gerais, fez reportagem dentro do Córrego do Feijão, narrando exatamente aquilo que aconteceu há cinco dias (25). Ouviu um morador que fez denúncia clara para o risco de uma tragédia.  Mas órgãos ambientais do próprio Governo de Minas, FEAM, COPAM, IEF, Polícia Militar Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente e a Promotoria Publica de Meio Ambiente preferiram o mais cômodo e incompatível com funções: a omissão, mesmo sendo a TV REDEMINAS parte da estrutura do Governo de Minas Gerais. No link, a reportagem:


https://www.youtube.com/watch?v=EIlY8EaGDbw

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

VALE - DIA NÃO TERMINA

Enviado por Nairo Alméri - seg,28.1.2029| às 22h44 - modificado 16.03.2019


 CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Agora são  oito e quarenta (20h40). Alvorada as cinco (5h). Inicio das missões às seis (6h)”. Essas as palavras de encerramento de um dia trabalho ouvidas por cerca de 60 militares do Corpo de Bombeiros, pertencentes ao BEMAD (Batalhão Especializado em Desastres, e Emergências Ambientais). Sentados no gramado do campo de futebol, utilizado como campo de pouso e decolagem pelos helicópteros do Corpo de Bombeiros, PRF e IEF, eles receberam de seus superiores elogios e recomendações sobre cuidados pessoais de seus superiores. A coronel Andréia Geraldo Batista, chefe da Assessoria de Assistência à Saúde (AAS), abriu a conversa pedindo aos militares todo cuidado com a saúde: o contato prolongado da lama de rejeito de minério de ferro com a pele pode causar doenças. Por isso ninguém deve  negligenciar, pois há o risco do afastamento da missão. “Vocês andem em dupla. Se um precisar de ajuda, o outro busca socorro”, aconselhou a coronel.
“Salvar!...” O grito desses bravos ecoou de frente da Igreja de Nossa Senhora das Dores, que beira o gramado (é o Centro das Operações), pelo arraial e encerrou mais dia (já noite) de busca às vítimas da tragédia causada pela lama que saiu das duas barragens de rejeito da Vale. Na sexta-feira (25), entre 12h25 e 12h30), houve rompimento em duas barragens de rejeito na Mina Córrego do Feijão.
Entre mortos e “desaparecidos” , estão funcionários da Vale, de empreiteiras, de empresas fornecedoras de serviços, de pousada, moradores das proximidades e pessoas que transitavam em estradas municipais.
BALANÇO - No balanço das principais ocorrências do dia, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara,  informou que foram realizadas 68 missões de sobrevoo; de um ônibus, retirados dois corpos; que os equipamentos nacionais de salvamento recebiam adaptações para uso pelos militares de Israel, e os brasileiros recebiam ensinamentos para operar os trazidos pelos israelenses; não houve resgate de pessoas com vida; e, que  pessoas têm se aventurado em encontrar em encontrar vítimas, criando situação extra para equipes para resgatá-las.
O capitão Johnny Franco de Oliveira, apresentou o seguinte estatística consolidada neste dia: 271 desaparecidos, 197 resgatados vivos e 81 - nesta segunda-feira, 14 corpos e sete partes)

- BOLT (foto no link) - Cachorro dos Corpo de Bombeiros localizou um corpo nas operações de resgate deste dia.


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VALE - CONTAMINAÇÃO

Enviado por Nairo Alméri - seg, 28/1/2019 - às 16h02
CÓRREGO DO FEIJÃO  - CONTAMINAÇÃO

CÓRREGO DO FEIJÃO - O resgate dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento das barragens de rejeito de minério ferro da Mina Córrego do Feijão, pertencente à VALE S/A (segunda maior mineradora do mundo e com ações negociadas em Bolsa - B3 e NYSE) foi divido em duas frentes. De dentro da Mina, até 2km a baixo de onde ficava a Portaria, militares e técnicos de Israel comandam (com participação brasileira). Daquele ponto, até a margem do Rio Paraopeba, os agentes brasileiros (todas as áreas), operação brasileira. Essa divisão foi anunciada pelo comandante das operações, o tenente-coronel Ângelo, do Corpo de Bombeiros de MG.

POUSADA NOVA ESTÂNCIA - Não restou nada

MÁQUINAS - Agora será utilizado equipamento pesado

CONTAMINAÇÃO - A lama de rejeito da mina da Vale atingiu o Rio Paraopeba, afluente do Rio São    Francisco

(No link, a entrevista)


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VALE - LÁGRIMAS DO CÓRREGO

DO CÓRREGO DO FEIJÃO, NOSSAS LÁGRIMAS

Enviado por Nairo Alméri - seg, 28.1.2019 | às 11h17

A partir de hoje, começará a fazer falta profissionais para olhar dentro dos corações de pais, filhos, amigos... Daqui para frente, serão mais e mais velórios e sepultamentos. No Córrego do Feijão, em todo o município, outras cidades e estados. Talvez, outros países ... Também tenho pessoas amigas entre as vítimas. E choro por todos que a tragédia levou contra a sua vontade. O coração deste quarentão de profissão, neste momento, se rende à dor que o ronco das turbinas dos helicópteros traz. As lágrimas de todos foram anunciadas e sempre curvadas pelos poderes econômico e político. Pelas negligências e conivências de técnicos e autoridades públicas municipais, estaduais e federai.

OUTRO AVISO PRÉVIO - A 500 metros de onde escrevo, neste momento, há outro aviso prévio: três barragens irregulares da mineradora MIB, do Grupo Aterpa. Seu potencial de tragédia é para soterrar metade do área urbana do arraial, de 2 mil habitantes.

TODOS CULPADOS - O Ministério Publico, o Prefeito de Brumadinho, o delegado de Polícia, o juiz de Direito, todos da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), COPAM, Governo de Minas, entidades de mineração da FIEMG, sabem disso. Minas Gerais, é uma tragédia anunciada nas barragens das mineradoras. Sempre foi essa a realidade, antes décadas, bem antes da tragédia da Samarco (2015). A população dos arredores é calada pela oferta de emprego, uma necessidade para sobrevivência.

ENTENDAM - Desculpem! Não dei notícias. Desabafei minha dor, dividi lágrimas...




domingo, 27 de janeiro de 2019

VALE - INTERVENÇÃO LOCAL


OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS (OU INTERVENÇÃO) FEDERAL NO ARRAIAL


Enviado por Nairo Alméri – dom, 27.1.2019 |às 17h578

CÓRREGO DO FEIJÃO, BRUMADINHO (MG) – De forma efetiva e para desempenhar alguma função de frente nas operações e investigações do rompimento das duas barragens de rejeito de minério de ferro da Vale, chegaram hoje agentes da Polícia Federal (DVI) e do Exército. Essas forças federais se unirão aos militares da Aeronáutica, que ontem chegaram com equipamentos digitais para comunicação por sistemas de satélite.

A presença do Exército e da PF coincide com medidas assumidas bem cedo pelo comando local do Corpo de Bombeiros: proibição geral de entrada de pessoas na mina, incluindo os da Vale em qualquer grau de gestão. Na madrugada de hoje, por volta das 5h30, a população local foi acordada por alertas de sirene e mensagens em megafone. As pessoas foram acordadas com ordem urgente de busca de “rota de fuga”. Traduzindo: ir para pontos altos. É que a Barragem de B6, ou de Barragem de Água, desde o acidente com a 6 e a 4, é monitorada com viés de rompimento.

Os alertas atingiram níveis 1 e 2. O nível 3 é para estado de rompimento. Naquele momento, continuavam proibidas de retornar às casas os moradores das áreas atingidas, a chamada “zona quente” (fora dela, “zona morna” – mais alta, e fora da geografia afetada tragédia). Foi terrível acordar com aquele alerta, no meio de silêncio. Um pouco desesperador avisar vizinhos que não ouviam. Mais, ainda auxiliar pessoas com dificuldade – entrei na casa de um idoso e que tem pouca audição (por sorte, há dez dias, fiz uma cópia da chave do cadeado do portão dele), que entendia daquela situação inusitada: sendo acordado, ainda escuro, e com ordem de sair de casa. 


ENTENDA O RISCO NA BARRAGEM B6


Às 8h30, quando o pessoal da Vale ainda não estava impedido de acesso, a convicção de todos envolvidos era de que o “risco de rompimento” superava qualquer nível de segurança para aquela construção. Foi após a constatação de uma segunda “mexida” na represa, também tratada por “Barragem de Água”. Menos de meia hora após, quando oficiais do Corpo de Bombeiros já tinham determinada a proibição de acesso do pessoal da Vale, que até deslocava algumas máquinas na mina, aquele “risco” aumentara. Jargão que deu a dimensão do perigo: o sismógrafo (não tenho a certeza se era esse equipamento) registou um aumento substancial no “nível de água do maciço”. Não se sabe, ainda, o porquê de a Defesa Civil não ter adotado “Nível 3”, ou seja, ordenado o terceiro alerta. Na Vale, que já não tinha mais “comando” da situação, não havia dúvida quanto ao “indicativo forte” de acidente: rompimento.

Às 15h, os helicópteros retomaram os sobrevoos de resgate dos corpos, foi quando o nível de risco baixou de 2 para 1. Mas, o dia, de menos de meio expediente, certamente, seria, talvez, com o resgate de número de vítimas em relação à ontem, mesmo com as autoridades tendo identificado o local onde está um ônibus com cerca de 20 corpos.  

LIXO, FAUNA E BICHOS PEÇONHENTOS

Os moradores continuam a receber café da manhã, lances antes do almoço e à tarde/noite. Também recebem água potável, medicamentos e outros artigos para suas necessidades. Os desalojados, nos diversos locais do município, foram alojados em Brumadinho.

Mas, a partir de hoje, o arraial precisará de um serviço especial de coleta de lixo. Na situação atual, os caminhões da limpeza terão de fazer percurso de até 80 km. A área do aterro sanitário está afetada – fica a acerca de 5 km daqui, e 10 km de Brumadinho. O acesso por, está também interrompido. Mas tem o lixo orgânico, principalmente animais mortos, na área do rastro da tragédia.

Há também o deslocamento de animai silvestres. O que deverá preocupar mais é a presença, na área urbana (casas) dos peçonhentos: cobras, escorpiões e aranhas. Dentro do arraial tem um Posto de Saúde. Mas ainda não se sabe se foi emitido alerta da Vigilância Sanitária nesse aspecto, aqui e em outras localidades. Seria função da Comunicação Social da Vale, Prefeitura, Governo do Estado e Federal (com a presença absoluta das forças da União).

Assim, aqui, os fatos para jornais, rádios, TVs e redes sociais ocorrem contrariando, talvez, as vontades da mineradora. E essa a impressão que jornalistas do exterior – tem uma equipe de TV da Ucrânia – levarão.




VALE - SEPULTAR OS MORTOS


Enviado por Nairo Alméri – dom, 27.1.2019 | às17h53 - modificado em 19/01/2024

CORREGO DO FEIJÃO, BRUMADINHO (MG) – O terceiro dia da tragédia segue rotina: barulho das turbinas dos helicópteros, sol quente, muitos veículos de mesmas corporações, única venda fechada. Só não é mesma coisa a esperança dos familiares dos “desaparecidos”, que, aos poucos, adquire sentido de mortos. O Córrego ainda não recebeu confirmação de nenhum residente entre os mortos, mas já começa a entregar as esperanças de que alguém seja encontrado com vida.

Dos 270 (15h) listados como “desaparecidos”, 12 são do Córrego do Feijão, dois funcionários diretos da Vale, cinco de empresas terceirizadas, uma advogada (comprou uma propriedade que pertenceu à Vale, a menos de 100 metros de onde ficava a Portaria principal da Mina Córrego do Feijão) e cinco da Pousada Nova Estância, que ficou totalmente soterrada pela lama de minério de ferro que desceu a serra  após o rompimento das barragens, na sexta-feira (25). Mortes confirmadas, até agora, é próximo de 40.

O pequeno cemitério local (Morada Eterna), à beira do campo de futebol, onde foi improvisada, digamos, a base aérea para o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, tem pouco espaço. Seria impossível acolher número maior de corpos num sepultamento coletivo. Por cautela, talvez, a Vale (que não tem uma Assessoria de Imprensa funcionando ao lado da tragédia, optando por ficar a 12 km, em Brumadinho) ainda não fala em velório e sepultamento. Será momento de muita tristeza, pois as pessoas são muito próximas – 2 mil habitantes no arraial.
IMPRENSA SEM APOIO NO LOCAL

O atendimento da Vale aos profissionais de imprensa virou uma maratona: na tangente do epicentro da tragédia, não tem representante (jornalista) da Comunicação Social; as entrevistas ocorrem em Brumadinho (12 km) e os números e estatísticas, em Belo Horizonte (43 km). Mas a “atualização” das listas de “desaparecidos” é em Brumadinho. Fica parecendo os telejornais da Globo News: quem dá notícias de Caracas ao Panamá é um correspondente em Buenos Aires. Ou seja, o longe vira o mais perto dos fatos! 



VALE - FORÇAS ARMADAS

Enviado por Nairo Alméri - dom, 27/1/2019| às 12h06 - modificado 13/11/2019

FORÇAS ARMADAS NO CÓRREGO DO FEIJÃO!!...
Aeronáutica chegou ontem. Acaba de ingressar (11h49) a Polícia do Exército. Há indícios da chegada da Polícia Federal. Qual o papel da PF na Mina Córrego do Feijão? O quê as autoridades deixam de contar? Qual motivo para expulsão da própria Vale do seu local? Algumas perguntas começo a fazer aos meus cabelos brancos de repórter velho!

25/10/2019 - Vale reservou R$ 7,652 bi para descomissionar barragens..LEIA AQUI

18/10/2019 - Comando do Exército, mesmo com cortes, compra brinde...LEIA AQUI

13/11/2019 - BHP Billiton cancela protocolo de R$ 3,7 bi com Minas ...LEIA AQUI 

#AMN #MME #MinistérioDeMinasEnergia #Vale #Brumadinho #CórregoDoFeijão #BHP #Samarco #BHPBilliton

Perfil NAIRO ALMÉRI

VALE - O RISCO NA B6

Um procedimento sério foi descartado!

Enviado por Nairo Alméri , dom, 27.1.2019 | às 10h37
(da Conta Facebook)

CÓRREGO DO FEIJÃO - ENTENDA O RISCO NA BARRAGEM B6 DA VALE
Às 8h30, quando o pessoal da Vale ainda não estava impedido de acesso, a convicção de todos envolvidos era de que o “risco de rompimento” superava todos os níveis de segurança. Foi após a constatação de uma segunda “mexida” na represa, também tratada por “Barragem de Água”. Menos de meia hora após, quando oficiais do Corpo de Bombeiros já tinham determinada a proibição de acesso do pessoal da Vale, que até deslocava algumas máquinas na mina, aquele “risco” aumentara. Jargão que deu a dimensão do perigo: o sismógrafo (não tenho a certeza se era esse equipamento) registou um aumento substancial no “nível de água do maciço”. Não se sabe, ainda, o porquê de a Defesa Civil não ter adotado “Nível 3”, ou seja, ordenado o terceiro alerta. Na Vale, que já não tinha mais “comando” da situação, não deixava dúvida para um “indicativo forte” de acidente: rompimento.
O PIOR: às 9h, a constatação de que “os drenos da barragem estão obstruídos”.
RETOMADA DAS BUSCAS - Por volta das 09h39, o céu estava com menos neblina e os helicópteros dos Bombeiros começaram chegar. Mas, por enquanto, as buscas serão prioritariamente por terra.



VALE - OUTRA BARRAGEM EM RISCO

Enviado por Nairo Alméri - dom, 27/1/2019 |às 9h25
CÓRREGO DO FEIJÃO - Soldado do Corpo de Bombeiros, do Comando das Operações locais, dá a dimensão dos riscos da “última” barragem, a B6.


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sábado, 26 de janeiro de 2019

DIMENSÃO DA TRAGÉDIA DA VALE

Enviado ir Nairo Alméri, sab, 26/1/2019| às 14h35 - Modificado em 16.3.2019
CÓRREGO DO FEIJÃO - Todo helicóptero que decola do Córrego do Feijão, retorna com cadáver. Os intervalos estão menores INFORMAÇÃO Negada começa a gerar desinformação. Um tenente dos Bombeiros comentou que 354 estão desaparecidos (Gov MG). Isso dá a tamanho da tragédia

MINA DA VALE: 400 PESSOAS NA MINA

LAMA FEZ PERCURSO  DA
DA MAIOR CONCENTRAÇÃO MAIOR DE PESSOAS NO HORÁRIO

Enviado por Nairo Alméri - sab, 26/1/2019 | às 12h44
A frequência diária de pessoas que circulam diariamente dentro da área da Mina Córrego do Feijão, da Vale, é de 400 pessoas, entre empregados e fornecedores de seviços permanentes e eventuais. As áreas atingidas diretamente tinham a seguinte ocupação média:
- Antigo Laboratório Análises (agora área de apoio): 3 a 4
- Almoxarifado: 3 a 4
- Saúde: 5
- Restaurante: 08 funcionários
- Restaurante/Capacidade: 50 pessoas
- Oficina Mecânica: 40
- Antigos laboratórios de Química/Física - area par terceiros (empresas prestadoras de serviços)
- Oficinas, a Manutenção Mecanica: 25
- “Rodoviária”: local onde os ônibus esperavam, próximo ao refeitório, os empregados que seriam levados de volta às suas áreas de trabalho na Mina
- Universidade Vale: 2
No caminho da lama das barragens rompidas, estavam também áreas de Saúde do Trabalho, Engenharia Mecânica, Oficina para equipamentos, Depósito (Mecânica), Administração e Portaria.

O minério das Barragens 4 (rejeito seco) e 6 (úmido) desceram pela calha do Córrego Ferro-Carvão, nome dado pelos alemães que fundaram ali atividades da Ferteco. A Vale comprou a Mina Corego do Feijão em 2003. As áreas afetadas dentro da mina estavam na calha daquele córrego.
Dentro da Mina Córrego do Feijão existem 7 barragens. Recentemente, a Vale protocolou pedido para instalar um “rejeitoduto”.

FROTA DE ÔNIBUS -
Por dia, circulavam dentro da Mina Córrego do Feijão média de 15(quinze) coletivos transportando empregados, em áreas internas e fora - levando para o trabalho, nos diversos turnos, e retornando com eles para suas casas.

NÚMERO PRECÁRIOS
Até às 10h30, sabia-se de 14 corpos resgatados hoje. Do Córrego do Feijão, tinham saído dois rabecões com quatro corpos cada. Essa informação era de centro de operações conjuntas de helicópteros (Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Instituto Estadual de Florestas e do Gabinete do Governo), no interior da Igreja Nossa Senhora dá Dores. A operação de resgate ganhou outra base,  em Piedade do Paraopeba, também arraial de Brumadinho, e distante daqui 20km e 36 km de Belo Horizonte pela Br-040. Córrego do Feijão está a 43 km.

DOR E INCÓGNITA
Toda vez  que chegavam um helicóptero (por vezes,  o campo de futebol em frente à igreja, eram cinco no solo e três ou quatro chegando) trazendo um corpo (abre-se ou padiola), as pessoas chegavam mas próxima no alambrado. Queriam saber sexo e se tinha identificação por nome. As duas negativas levavam     pessoas ao descontrole.

LISTA
A Vale está arualizando listas de desaparecidos em Brumadinho (sede do município).

DESRESPEITO
Por ser sábado, muitos curiosos chegaram ao arraial do Córrego do Feijão. Algum faziam imagens para suas contas em redes sociais, após ligavam para sabem acessou. Também selfies quando as aeronaves decolavam. Agiam ignorando por completo a dor alheia.

AGUA E LUZ
Ontem, por volta das 23, a CEMIG Distribuidora havia restabelecido energia em metade do Córrego do Feijão. Cominhoes-pipa encheram a caixa de água ontem também.

DOR BATEU NO PORTÃO
Dona Amarina Ferreira, a senhora que olhava a chácara, tratando dos cachorros, era cozinheira dentro restaurante da Vale. Servia refeição no almoço. Ela estava, ultimamente, duplamente feliz: o nascimento de duas netinhas, em abril e março de 2016, e por, mais recentemente, ter obtido recolocação no mercado com carteira assinada, dentro da Mina Córrego do Feijão, em empresa terceirizada. Dei um dinheirinho a mais para ela, que se encaixava em planos que tinha de melhorias na casinha. Às 11h10, de hoje, minha deu a notícia de que Dona Amarina fora incluída na lista dos desaparecidos. A última vez que esteve comigo, no começo do mês, estava com uma das netinhas. Ela tem duas filhas e dois filhos. Sua casa fica a uns 150 metros da minha chácara. Ontem, como de costume, as cachorras foram para o portão aguardar a sua passagem, por volta das 17h. Não aconteceu. É triste! Muito triste! Os filhos estão na sede do município, Brumadinho.



sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

VALE - TRAGÉDIA NO CÓRREGO DO FEIJÃO

Da conta Facebook
Enviado por Nairo Alméri - sex, 25.01.2019 | às 21h49 - Modificado em 16.3.2019

BARRAGEM CÓRREGO DO FEIJÃO

O ribeirão Córrego do Feijão dá nome ao arraial e à Mina Córrego do Feijão. A entrada do arraial fica a menos 1 mil metros de onde era a Portaria.
Desta vez não foi culpa da CEMIG. Eu ouvia CBN, 12h20, ou pouco mais. E o rádio ficou sem som. Pouco antes, as cachorras ficaram agitadas e as vidraças fizeram barulho. A luz ameaçou devolver a voz do Carlos @Sardenberg. Mas nada. O vizinho de chácara, Fernando, me indaga, do lado dele, se tinha acabo a luz. Confirmo. De repente ele informa: “Foi na @Vale”. Eu brinco: “Então a CEMIG resolve logo!”. Vou pro Facebook e reclamo:”@CEMIG DETESTA O CÓRREGO DO @FEIJÃO (2)”. Já tinha faltado luz no Natal e há semana passada. E relato que o dia está ensolarado e não venta. Ouço vozes e gritos na rua. Caminho pela alameda até o portão. Vejo, na rua, pessoas desesperadas nos celulares, chorando o nome de pessoas e gritando que barragem da Vale se rompeu (AMIGOS, ESTOU  NUM RESTAURANTE, EM CASA BRANCA, RECARREGANDO CELULARES, COMENDO ALGUMA COISA E A NOTICIA VAI NO PORTUGUÊS QUE DER...). Volto para casa e o Fernando confirma a tragédia. Uma dimensão em vítimas, até às 19h30, que sequer os bombeiros dimensionavam. “(Certamente) Supera a @Samarco”, disse o tenente @Aihara, porta-voz dos Bombeiros, ao ser indagado por número de vítimas. Na hora estavam lotados o restaurante, refeitório e Mecânica (oficina dê manutenção das máquinas). Mas, em mesma área, também com muita gente na Administração e Portaria.

Saí para ouvir e ajudar. Conversar com as pessoas e, depois, ajudar a socorrer animais domésticos em propriedade que fica mais próxima onde havia uma lagoa, que, depois, recebeu uma barragem. A jusante, cerca 1,2 km, ficava a Pousada Estância Nova. Primeiras notícias eram de que havia 12 pessoas lá.

Choro, lágrimas... no meio da tarde, congestiono o envio de informações e imagens para as redes sociais. Os celulares perdem cargas. Fico sem contato e passo a ajudar as pessoas.

Pessoas do Córrego do Feijão sempre falaram e ouviram falar dos riscos da tragédia. Mas se calam nas audiências públicas, em troca do emprego próprio, marido, mulher e filhos. E o Ministério Público se cala sempre, ou seja, dá o voto silencioso para Vale. @Feam e @Copam seguem o MP.
O tenente do bombeiro relatou que a Barragem 1 rompeu primeiro. E puxou a Barragem 4. “Tem outra que estamos monitorando agora”, disse, às 18h30. “Mas se houver acidente não atingirá aqui”, assegurou em relação à segurança dos moradores da parte urbana do arraial do Córrego do Feijão. Isso logo após um militar da PM começar a informar que “ todos deveriam evacuar a área (o arraial)".

O arraial está sem luz e as autoridades pedem para que a população não consuma a água que está chegando nas casas. O governador de Minas, Romeu @Zema, sobrevoou a área. Toda defesa civil do Estado e Brumadinho concentrou o atendimento no Centro Comunitário. O Córrego do Feijão fica a 12 km da sede do município e 43 de Belo Horizonte, pela BR-040, sentido Rio.



terça-feira, 22 de janeiro de 2019

PLATAFORMA INDUSTRIAL ÚNICA

Indústrias compartilharão plataformas: otimização e redução de custos

Enviado por Nairo Alméri - ter, 22.01.2019| às 13h12
Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, foi quem deu o recado no CEMIG TECH sobre a Alemanha que caminha para indústria com plataformas únicas. #Fiemg
Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe - à esquerda

JABUTICABA DO IMPOSTO

Presidente da FIEMG faz um protesto em evento para Indústria 4.0

Enviado por Nairo Alméri - ter, 22.01.2019 | às 13h02
Brasil é o único país do mundo onde empresário é preso por não pagar imposto. Apurou o imposto, mas não teve condições de recolher. O STF acaba condenar três empresários nesse sentido. Protesto indignado do Fiemg, Flávio Roscoe, no CEMIG TECH. #Fiemg
Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe - à esquerda

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O VIETNÃ ERA AQUI!


Para nichos diferentes, mesmos conceitos de satisfação

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.1.2019 | às 10h58

Há um mês, na conta LinkedIn, postei aqui: O DESAFIO (ver abaixo – Sugiro ler primeiro, para entender este post).
O desafio foi para uma rede locadora! O café não era, portanto, o foco. O desafio estava em criar meios de satisfação ao cliente, que não buscava simplesmente o melhor (ou menor) desembolso por quilometragem nem carro ainda com cheiro de fábrica! Café, claro, se planta, colhe, torra, vende e compra em muitos lugares do planeta.  E se consome em todo o planeta - até fora: na estação espacial internacional. Satisfação, não! Em resumo, o desafio era: aplicar Inovação na inversão dos papéis vendedor-cliente! O café foi de (ou a) graça no negócio!... O desafio de criar, daqui, um negócio para café no Vietnã estava relacionado ao trato com hábitos (cultura) diferentes. E, recuperar parafusos, convencer o mercado que poderia confiar no retorno de um produto, mesmo que remodelado. Valeu o desafio! Foi interessante. O resultado surpreendente e saboroso. Por restrições de entendimentos, não posso revelar nomes. Descobri que jornalista pode ter (e aceitar) outras finalidades. Obs.: propositadamente, repeti, em excesso, "o desafio".

O DESAFIO 

Na semana passada, um amigo me propôs: "Vamos criar (desenvolver, não) dois projetos para o Vietnã. Um agrícola e outro para recuperação de parafusos?". O Vietnã é grande produtor de café, muito robusta. E, ainda, deve ter, imagino, muita sucata de metal da Guerra iniciada na década de 1960 e encerrada na primeira metade da década de 1970. Pedi, desacreditado, prazo para pensar. Passados dois dias, sem resposta, o amigo retorna à conversa. Concluí pela seriedade da conversa. Indaguei: "E quando desembarcaremos em Saigon ou Hanói?". Resposta, curta e seca: "Nunca!...Tua cabeça estará no mesmo lugar. Lá ou cá!". Pedi mais informações. Ele reagiu grego: "Vire-se!". O amigo tem menos da metade da minha idade, professor de História (em sala de aula, ainda) e metalúrgico (fora de fábrica). Bom!... Tenho três semanas. Detalhe: só devo ligar se tiver algo para apresentar!

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

RÚSSIA-VENEZUELA x BRASIL

PARA RELEMBRAR - Vladmir Putin, além de armar a ditadura de Maduro, sempre demonstra suas frotas na Venezuela

Enviado por Nairo Alméri - sex 04.1.2019 | às 13h30

sábado, 9 de agosto de 2014

Rússia cria frotas militares de robôs


Enviado por Nairo Alméri – sáb, 09.08.2014 | às 22h23

Rússia criou robôs para defender os mares

Do Portal Defesanet – 09 de Agosto, 2014 - 12:15 ( Brasília )


Na Rússia foi criado um sistema de robôs para a defesa dos mares. Os cientistas da companhia Morinformsistema-Agat apresentaram-no ao Ministério da Defesa da Rússia. O complexo é composto por robôs submarinos e voadores.
Semelhante patrulha marítima, afirmam os especialistas, ultrapassa substancialmente as possibilidades dos navios e submarinos, bem como garante a navegação em condições complicadas.
Lanchas e drones: aviões e helicópteros, controlados por robôs, diferentes boias, aparelhos, tudo isso são o novíssimo complexo de defesa russo. Continue lendo.


Perfil NAIRO ALMÉRI

GLIFOSATO

EXPORTAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO POR GLIFOSATO - PARA NÃO ESQUECER

Enviado por Nairo Alméri - qua 03.1.2019 | às 11h21 - alterado 04/01/2019 - ÀS 10h06

“El fondo de un río que desemboca en el Paraná tiene más glifosato que un campo de soja”

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

MARINHA ASSUME COMMODITIES DO MAR


Motivos do presidente do Bolsonaro para colocar almirante no Ministério de Minas e Energia

Enviado por Nairo Alméri – qua 03.01.2019 | às 01h14

Coluna publicada no HOJE EM DIA, em 26.09.2010 (está no clipping eletrônico da ADIMB), auxilia, em parte, um entendimento para a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, do almirante Bento Albuquerque para ocupar o Ministério de Minas e Energia. "Antes de chegar à Direção-Geral da DGDNTM (Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha), Órgão que comanda todas as Unidades Científicas e Tecnológicas da Marinha, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), Bento Albuquerque foi Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha. Atualmente, exerce, também, a presidência do Conselho Administração da empresa Amazul e é membro do Conselho de Administração da Nuclep" (Fonte: https://www.naval.com.br/blog/2018/11/30/almirante-bento-albuquerque-e-nomeado-ministro-das-minas-e-energia/).

SOB DEFESA DA MARINHA, PETRÓLEO, COBALTO, OURO...

No último domingo, o repórter Sidney Martins, da Editoria de Política do HOJE EM DIA, concluiu uma série de reportagens que ilustraram de forma clara a urgência que o Brasil tem em assumir em absoluto o controle da faixa marinha até a plataforma continental (350 milhas ou 648 km), ou seja, além do conjunto do mar territorial e da zona econômica exclusiva (220 milhas ou 392 km). Essa é a área que o Comando da Marinha chama de "Amazônia Azul", importante para manter a soberania também sobre a "Amazônia Verde" (a Amazônia conhecida). A preocupação em assegurar êxito nas negociações dentro da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), foro das Nações Unidas onde mais de uma centena de países negociam, apareceu sempre. O que torna irrisório o programa de US$ 90 bilhões para, ao final de 36 anos, a Marinha ter poder de fogo à altura da 5ª ou 6ª potência econômica. O valor é pouco acima da média de dois anos de gastos (US$ 88 bilhões) do Plano de Negócios 2010-2014 da Petrobras, de US$ 220 bilhões. Paras as duas Amazônias, os oficiais-generais da Marinha ouvidos pelo repórter não deixaram dúvidas de que o país precisa sim de poderio militar respeitável. Só assim irá assegurar suas riquezas minerais. No mar, a preocupação premente é com a exploração do petróleo e gás natural e o potencial novo, além da atividade pesqueira. No continente, a proteção da água doce - commodity mais valiosa em tempo breve -, da qual o Brasil tem 12% dos mananciais de superfície do planeta, mereceram da Marinha maior atenção que as próprias atividades de mineração e do agribusiness. A riqueza mineral marinha, excluídos o petróleo e o gás, localizados até o extremo da plataforma continental, não estava no foco da reportagem citada. Mas foi abordada, há algum tempo (24/04/2007), por esta coluna, com o título "Mineração invadirá o oceano".

Nova fronteira

A partir da Portaria MB nº 118, a coordenadoria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) criou os subcomitês regionais (Norte, Nordeste, Central e Sul) e definiu, na Proposta Nacional de Trabalho do Programa, suas atribuições e abrangência geográfica. De forma prática, o Governo queria que o programa pesquisasse uma nova fronteira para o conhecimento sobre recursos minerais marinhos no Atlântico Sul. "Os oceanos constituem as últimas fronteiras políticas estratégicas e econômicas do planeta", resumiu, na época, o coordenador do programa, o geólogo Kaiser de Souza, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM - Ministério das Minas e Energia) e especialista em geologia marinha.

Sem avanços

Em fevereiro de 2007, em reunião de áreas do Governo, do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e empresas privadas, o pesquisador observava que, até então (e nada mudou até hoje), as explorações potenciais, pelo Brasil, daqueles recursos estão quase limitadas às explorações de petróleo e gás natural.

Cobalto, ouro...

Aquelas pesquisas identificariam e quantificariam os recursos minerais, em que a plataforma marinha brasileira exibe ocorrências de vários tipos de minerais: fosforita, granulados, crostas cobaltíferas, sulfato de polimetálicos (rochas que podem conter vários metais: zinco, ouro, cobre etc).

Estratégico

Kaiser destacava que, tão logo fossem conhecidas as potencialidades econômicas daqueles minerais, o projeto adquiriria "interesse estratégico e político para o Brasil", pois revelaria informações importantes para a gestão territorial. Isso incluiria dados de interesse ambiental e conhecimento das técnicas que possibilitarão a adequação de regulamentação referente às atividades em áreas marinhas.

Capacitação

O pesquisador citava ainda que a continuidade efetiva do programa, além dos inúmeros avanços como domínio de novas tecnologias de pesquisas em profundidades, que poderiam ser usadas em áreas internacionais, dotariam o Brasil de tecnologia e capacitação para competir, no mesmo nível, na extração mineral em áreas marinhas internacionais. Como antecipar etapas na busca de meios para a exploração eficaz dos recursos minerais marinhos fez parte dos debates do Simpósio de Geologia e Recursos Minerais Marinhos, dentro do XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar (Colacmar), em abril de 2007, em Florianópolis (SC).

Zona econômica

Pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Convemar), fixada há quase 30 anos, em dezembro de 1982, e vigorando a partir julho de 1994, estabeleceu-se o direito de soberania dos estados costeiros sobre uma zona econômica exclusiva, para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, das águas sobrejacentes ao leito do mar e seu subsolo. Como zona econômica exclusiva, o "limite exterior" foi fixado em 200 milhas náuticas, a partir da costa. A zona econômica exclusiva brasileira possui, aproximadamente, 3,5 milhões de quilômetros quadrados.

900 mil km²

Nos termos da Convemar, o país costeiro tem que estabelecer o "bordo exterior" da sua plataforma continental, quando esta se estender além das 200 milhas náuticas. O Programa de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac) permitiu, então, apresentar às Nações Unidas a proposta para estender sua plataforma continental em mais de 900.000 km2. Daí o fato de a reportagem de Sidney Martins, com base nos dados da Marinha (Estratégia Nacional de Defesa, a END), estimar em 3,6 milhões de km2 a zona econômica brasileira, mas podendo chegar a 4,5 milhões de km².

50% do território

Com a deliberação da ONU, a soberania do país estender-se-á sobre uma zona econômica exclusiva, e a plataforma continental representará mais da metade da área do território brasileiro emerso - de 8,5 milhões de km².

Programa científico chegou primeiro

A coluna publicada em 2007 lembrava que o Comitê de Ciências do Mar (CCM) foi responsável pela elaboração do Programa Piloto em Ciências do Mar (1994-1998), cujo documento básico teve aprovação em novembro de 1994. Entre as suas funções constava adequar permanentemente os instrumentos (recursos humanos e equipamentos), com a finalidade de capacitá-los no atendimento ao programa; acompanhar as mudanças globais e o controle de qualidade ambiental; identificar e explorar de forma sustentável os recursos renováveis e os não renováveis; e estabelecer contatos internacionais para intercâmbio científico e tecnológico. Em maio de 2006, com a Portaria MB nº 118 do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) surgiram os subcomitês regionais do Comitê Executivo para o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), com a missão de gerar para o país as informações sobre os recursos minerais marinhos de sua plataforma continental. Assim como o DNPM possui os mapas dos minerais no continente, a Marinha possui um banco de dados sobre as riquezas do nosso mar.
Fonte: Hoje em Dia
Autor: Nairo Alméri
Data: 26 de setembro de 2010

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

CBMM

Enviado por Nairo Alméri - ter 02.01.2019 | às 22h32
ÉRAMOS JOVENS!...
1981, na metalúrgica CBMM, em Araxá - Esq/Dir: Nairo Alméri (Jornal do Brasil); assessora da CBMM; dois colegas (não lembro nomes/veículos); executivo CBMM; Graça Borges de Oliveira (Diário da Tarde); executivo CBMM; Agnaldo Nogueira (Diário do Comércio); dois executivos CBMM; Luiz Michalick (FolhaSP); Warlei Ornellas (Estadão); Domingos Sávio (Estado de Minas - falecido); e, Luiz Carlos D’Ávila Corrêa (O Globo - falecido). Nesse local, plantamos árvores!

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