sábado, 22 de dezembro de 2018

BDMG FARÁ FALTA?


Enviado por Nairo Alméri – sáb, 22.12.2018 | às 15h27 - modificado às 15h31
da conta Facebook – 21.12.2018)

BDMG, TCHAU! SEM DOR!


Privatizar, encerrar atividades etc. Conversar disso, evidentemente, provoca reação contrária dentro das estruturas do Governo de Minas. Apenas lá. Então, façamos de outra forma: admita que o BDMG entrará em recesso em 2019. Qual o impacto negativo, de fato, para empresas que não vivem da mamata em tetas de subsídios governamentais? Os jornais impressos vão acabar. Mas isso não significa que acabaram as notícias, mas simples imposição dos novos tempos!... Não se pode ficar nessa koisoquinha mineira, de perpetuar cigarro de “paia”, e patinar no tempo, não avançar. Banco no formato do BDMG será defunto em cinco anos. O Estado precisa, de fato, abraçar metas de inovação. O Estado deve ter duas dezenas de programas de startups, IoT etc. Ou seja, prega visão digital de futuro, mas é pesado na gestão administrativa. O INDI é uma vitrola sem agulha dentro da CODEMIG, que, por sua vez, teima na criação de filhotes, que nascem aposentados para o cenário atual e vindouro. Dentro da secretaria não sei o quê do quê e Ciência e Tecnologia (se não mudou o nome novamente), há fabriquetas de cabides de emprego: áreas repetindo funções ou com ocupações que seriam facilmente absorvidas na FAPEMIG. Os absurdos em gestão administrativa acompanham em todas as portas do Governo de Minas, dão nó na paciência do mais tolerante de monge budista. Duvidam? Façam uma incursão detalhada em todas as seções, divisões, departamentos, coordenadorias etc. na Educação e na Polícia Militar! Áreas, nessas e outras pastas também, lembram, em muito, vícios do telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo: âncora-mor chama o sub, em Brasília ou São Paulo; que chama um repórter ao vivo; que gera uma cabeça, para chamar uma reportagem pronta, de outro repórter. Ora! Meus anzóis sugerem o âncora-mor chamar, direto, pela colocação da reportagem pronta! Essa, digamos assim, cadeia de vaidade (de aparecer) não agrega valor algum à notícia. Portanto, é descartável. Se o BDMG não agrega valor ao processo de economia do futuro, será justo e honesto descartá-lo, vender sua carteira de crédito para o gerador dos recursos repassados, o BNDES. Descartar e/ou fundir as divisões, seções etc. repetidas dentro e fora da mesma Secretaria! Sem dor!


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978


Da conta Facebock - 12/12/2019

Enviado por Nairo Alméri – qua, 12/12/12018 | às 15h02

Nairo Alméri

3 h · 

PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978
Há exatos 40 anos, em tarde chuvosa, eu aportava em Itabira. Da entrada, no Escritório Central do Areião, visibilidade quase zero da cidade. Cheguei acolhido pela Vale, após sair “corrido” do Rio pela ditadura, desfecho de uma deduragem consistente (mais que o fato de eu ter nascido em São Borja - contava ponto na ditadura) de um diretor do Jornal do Commercio. Era presidente da companhia Joel Mendes Rennó. Quem sugeriu meu nome a ele foi o jornalista Pedro Mourão, da revista “O Cruzeiro”, também dos Diários Associados - funcionava em mesmo prédio da Rua do Livramento, na Gamboa. Ficaria entre Itabira e o Rio, como um integrante da assessoria de imprensa, mas percorrendo as minas (Carajás em implantação - nunca fui lá), instalações da EFVM, das usinas de pellets e Porto de Tubarão, em Vitória (ES). Eu era contratado e produzia textos para o Jornal da Vale. Deveria esperar a mudança de governo (março) e o retorno de Eliezer Batista (pai de Eike e ex-presidente da Vale e ex-ministro de João Goulart), em abril de 1979, para ser efetivado. Em Itabira, fui recepcionado pelo Superintendente das Minas (SUMIM), engenheiro Francisco Schettino. Excelente líder e que, tempos depois, foi presidente da companhia. Ele fez algo inédito ao entregar-me um crachá. Mandou grafar o nome da profissão, não assessor, no espaço “cargo ou função”. “Esse aí (apontando para mim), foi meu estagiário, em Itabira. Apresentei para ele o que é uma mina de ferro (Cauê, Conceição, Piçarrão, ...)”, repetia, de forma amiga, quando nos encontrávamos em entrevistas. Eu já epórter do Jornal do Brasil. Fiquei fora da Vale a partir de março, esperando abril e a nomeação. Mas, em 16/04/1979, um frila, que foi capa inteira do Caderno B, do JB, atravessou o caminho feito pedra do poeta Carlos Drummond - itabirano e cronistas do Caderno, às quartas-feiras. Esse episódio relato nos seus 40 anos. Nesta data, agradeço à Vale e aos amigos criados em Itabira, em especial ao Ceomar Valente e Mauro “Tererê” (in memorian). No geral, a todos (incluindo os que serão referenciados abril 2019), forte abraço no coração, principalmente após cumprida uma recomendação da bula de Winston Churchill: “(Bebido um) Vinho.Tinto. Do bom!”. Abraços, do Nairo