quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ferrovia de US$ 475 milhões sobrou

Bilhões que não saem dos papéis (estudos)

Enviado por Nairo Alméri – qui, 31.07.2014 | às 21h51 - modificado em 04/11/2020
Os jornais se fartaram hoje com a notícia do recebimento, pelo Governo, de “81 requerimentos de autorização” para elaboração de estudos de novos ramais ferroviários no país. Alguns, chegam a quase 1 mil km, casos dos trechos das ferrovia Sapezal (MT) a Miritituba (PA), 990 km. 
Há também, os chamados trechos econômicos de Minas Gerais, um ligaria Anápolis (GO) a Corinto (775 km), e, outro Belo Horizonte a Guanambi (BA), 845 km. 
As propostas devem ser publicadas pelo Ministério dos Transportes, de forma oficial (no “Diário Oficial da União”), na próxima semana.
Mas, ficou de fora um que conhecido, pelo menos, desde junho de 2005, de 450 km, como opção e ligação de duas regiões econômicas significativas em Minas Gerais. Trata-se do trecho Serra do Tigre, ligação Ibiá-Sete Lagoas. O projeto era da Vale S/A, via subsidiária integral Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Os investimentos projetados em US$ 475 milhões levavam em consideração potencial para salto econômico na região de influência da ordem de US$ 6 bilhões, no período 2005-2010. Veja o que foi publicado na época. Leia aqui o que publiquei na época.

Perda de tempo
Mas o país é catedrático em perdas de tempo. E de forma dupla. Primeiro, pelos gastos com estudos não implementados. Segundo, quando decide por mais uma retomada, abandona estudos anteriores e faz novos gastos. O resultado disso está em perdas bilionárias em dólares por não ter executado projetos que poderiam ser alavancadores.

Nas rodovias
Exemplo claro do afirmado acima está no item “Recuperação, Manutenção e Conservação da Malha Rodoviária Existente”, página 17, do estudo “PNLT – Plano Nacional de Logística e Transporte. Sumário Executivo – Nov 2009”, elaborado pelos Ministérios dos Transportes e Defesa, com 88 páginas, rico em mapas, gráficos, pizzas etc. Nem é lembrado mais e estava congestionado em bilhões de reais (no papel) em investimentos: “Segundo estimativas do DNIT, tais programas demandam recursos da ordem de R$ 2 bilhões/ano, pelo menos pelos dois próximos PPAs, o que representa investimentos de mais R$ 16 bilhões, a serem agregados aos investimentos de cerca de R$ 290,80 bilhões propostos para esse período 2008-2015”.

No PNLT
O novo traçado ferroviário apresentado pela Vale, em 2005, aparece no “PNLT” de novembro de 2009 (página 54), classificado como “retificação de traçado – 250 km”. O custo histórico era de R$ 1,361 bilhão.

Desafios
Marcada para os dias 20 e 21, em Brasília, e realizada pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), a VI Brasil nos Trilhos colocará em discussão a “Agenda 2020: desafios e oportunidades – cargas e passageiros”.

Direito
A VI Brasil nos Trilhos dará também destaque para temas jurídicos no setor ferroviário. Estarão na mesa representantes da Representantes da Procuradoria-Geral Federal (PGF), do Ministério dos Transportes (MT), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da estatal federal Valec.

Tecnológica
A novidade na programação da 20ª Semana de Tecnologia (STM), de 9 a 12 de setembro, no Centro de Convenção Frei Caneca, em São Paulo, será a premiação dos trabalhos vencedores do “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários”. O prêmio foi criado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), ANPTrilhos e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e seu objetivo é estimular o desenvolvimento tecnológico na área de transporte de passageiros sobre trilhos. São considerados quesitos como qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade no setor metroferroviário.

Aprendiz da SuperVia
Os interessados têm até o dia 5 para concorrer a uma vaga no programa Jovem Aprendiz da administradora ferroviária SuperVia. O programa abriu 80 vagas para jovens entre 18 e 22 anos e tenham concluído ou cursando o Ensino Médio. Os selecionados terão, além dos salários, vale-refeição, cesta básica, vale-transporte, plano de saúde, seguro de vida, assistência odontológica e previdência privada. Informações no site www.mudes.org.br, da Fundação Mudes.

Pibinho afeta
Em 2013, as cargas transportadas pelas ferrovias do país registraram crescimento de 1,8% sobre o resultado de 2012, indo para 490 milhões de toneladas (ANTF), correspondendo a 25% de participação na logística do país. No início do ano, o setor projetava investimentos da ordem de R$ 6 bilhões para o triênio 2014-2016, o que não é mais considerado em função nos seguidos anúncios de quedas na economia - Produto Interno Bruto (PIB) inferior a 1%. No ano passado, pelos cálculos da associação setorial, as empresas aplicaram R$ 4,6 bilhões.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Rússia sim, Israel não

Quem decide não é Dilma Rousseff

Enviado por Nairo Alméri – qua, 30.7.2014 | às 22h50 - modificado às 22h55
A presidente Dilma Rousseff foi marionete na condução da diplomacia nacional destes dias. Melhor, ao desastre diplomático. Quando disse sim a Vladimir Putin, presidente beligerante e expansionista da Rússia, ela buscou uma saída política contra um visível confinamento no Hemisfério Sul nas relações com os chefes de Estado importantes acima da linha do Equador. Então, recebeu como troféu o abraço de Putin, que desembarcou no país exalando a ditadura dos irmãos Castro (Raul e Fidel), que mantém o povo de Cuba enjaulado há meio século. Além disso, o chefe russo começava a sentir o gosto mais amargo das medidas de repúdio do primeiro mundo, por causa da sua política de fatiamento da República da Ucrânia, da qual, recentemente, usurpou a Criméia.
Poucas horas da volta do Brasil, o ex-dirigente da temida KGB (serviço secreto da ex-União Soviética) passou a sofrer a desconfiança internacional na derrubada do Boeing 777 comercial da Malasya Airlines, com 298 pessoas a bordo, maioria da Holanda, em área dominada por separatista da Ucrânia, em área da fronteira e sombreada por tropas da Rússia. O jato, é a versão predominante até agora, teria sido derrubado por foguete de fabricação russa.
A diplomacia de Dilma Rousseff se manteve muda, cega e surda – mais uma vez confinada - diante de uma Rússia sob todas as suspeitas. Mas resolveu ver, ouvir e falar contra a ofensiva desigual das tropas de Israel em território palestino da Faixa de Gaza. Motivo simples: agradar Putin, atacando um aliado dos Estados Unidos. Porém, para vexame brasileiro, saiu da toca de forma trapalhada e, há uma semana, paga mico (o “anão diplomático”) na conta de uma resposta de um diplomata israelense nível quatro.
Mas a presidente partiu para cima do Governo de Israel não por expertise estadista (se a tivesse e fosse estadista, não o teria feito). Quem decidiu por ela foi o espólio deixado por seu padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva, dentro do Planalto, com o título de assessor especial para assuntos internacional, Marco Aurélio Garcia. Dilma só assumiu condenar os massacres cometidos por tropas israelenses na sequência a Evo Morales, da Bolívia, outro assecla dos Castro e Putin. O “MAG”, como é conhecido entre os “cumpanheiros” chegados, esteve presente em todas as decisões desastradas do Governo Lula para a América Latina - nos apoios a Hugo Cháves (Venezuela) e à guerrilha do narcotráfico FARCS (Colômbia) e na "cochilada" inexplicável quando a Bolívia confiscou instalações de mais de US$ 1 bilhão da Petrobras etc.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Santander x Dilma

Enviado por  Nairo Alméri - seg, 28.7.2014 | às 22h57
Site da VEJA entrevistou autor da empresa de consultoria que realizou o parecer que o Banco Santander encaminhou para seleto grupo de clientes, que apresenta restrições a uma possível reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Sou pago para falar o que eu penso”

sábado, 26 de julho de 2014

Papel político do empresariado

Existe, sim, "arma" mais poderosa que o voto

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 26.7.2014 | às 17h17 - modificado 29.7.2014, às 21h09
À luz da idoneidade e da Justiça escandinavas, o Brasil seria uma enorme penitenciaria, justificada na plêiade (parece praga eterna) de políticos candidatos, com mandatos e/ou "aposentados" do voto (mas ainda influentes) que administra espólios pessoais (seus, de familiares, de amizades e agregados em múltiplos viéses). Para quem achar nisso exagero, que releia o noticiário dos principais jornais da semana que se encerra hoje, com manchetes para mais um (o quadragésimo) pacote pró-consumo, de R$ 45 bilhões. Outro casuísmo político do Governo Dilma, que não abandona a bússola da cegueira, para não enxergar a caminhada elementar dos países persistentes na superação das crises econômicas: economias que abraçam, no conluio dos agentes democráticos da sociedade, investimentos para respostas perenes. 
Esses remendos políticos do Governo do PT, que tornam o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) misto de cabo eleitoral (puxador de votos pró-releição da candidata do PT) e subprime (nossa hipoteca de alto risco no papel de esteio para políticas estruturais, as longo prazo e sustentam mudanças de resultados medidos), salgarão mais a conta fiscal de 2015, que chegará, irremediavelmente, para todas empresas e pessoas físicas. 
A conjuntura do setor produtivo do Brasil é, há seis (06) trimestres, aquarela real de economia cambaleante. Ela só crescerá acima de 1%, ao final deste exercício fiscal, por imposição divina do Palácio do Planalto, a da manipulação pelo IBGE nas contas externas e estatísticas de preços e inflação oficial, a medida pelo IPCA. Pouco se fala, mas o Brasil tem mais indicadores de inflação (DIEESE, FGV etc.) que a Argentina. A ferida aberta pela desaceleração econômica exibe, hoje, o osso em vários setores da transformação, com linhas de bens de capital fixo em franca obsolescência. Isso tem reflexos danosos ao patrimônio intelectual (empregados) das fábricas. O parque fabril, então, não consegue esboçar reações desejadas de retomada, de curto-médio prazo, para avistar-se o páreo de economias concorrentes. 
Mas o Governo Dilma, sempre, manteve-se fiel à sistemática política partidária, a da publicidade populista. E fica mais intensa agora, na estação do tudo pelos votos dos (ainda) empregados, e também dos desempregados. E o empresariado não entra nessa atmosfera, pela simples convicção (equivocada) de que seria abatido facilmente. Mas, principalmente, não quer correr riscos de ser taxado de eleitoreiro. Mas isso é do jogo democrático. E é exatamente isso que Governo (todos) faz, o tempo todo - do seu 1º de janeiro, de posse, ao 4º 31 de dezembro, de fechamento do mandato. Mas existem governos, como o atual, que só fazem isso. Mais nada!   
Mas ainda, como possível, o empresário sustenta diretrizes de compromissos sociais, ou seja, a sua parte nobre na relação capital-trabalho. Mas, no geral, se comporta como mero observador. Estático. Com algumas exceções, tem sido assim, nestes seis trimestres (18 meses) desastrados para a economia. O lado do capital, de forma expressiva, sustenta muitos elos com a política do Governo, como nos créditos BNDES e de outras agências do fomento. Isso o torna, pelo menos, no sentimento, refém do Planalto. Então, parece prefere ignorar o poder de força (transformador) que tem, permanentemente, em mãos: da sustentação do emprego.  
É falso achar que o voto, nas mãos do empresário, funciona como "arma" eficaz para mudanças. O fisiologismo, na mídia dos partidos e em horários gratuitos da Justiça Eleitoral (o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE), hipnotiza e move bem mais. É uma canha, inflamando massas e que, no primeiro trago, agrada a 30% do eleitorado. O refrão ao discurso do "rico contra o pobre", então, é capaz de mover um milhão de muralhas de Jericó sobrepostas.  
As chances que o empresário tem para entrar no coletivo das mudanças são raras. Mesmo assim, prefere não arriscar. O último bonde, o dos jovens do junho de 2013, passou e a nação não pegou carona. Mesmo sozinha, com pouca maturidade, a garotada colocou na Avenida Paulista, o coração paulistano das transformações da América do Sul, catracas das mazelas enraizadas nos Três Poderes da República (Legislativo, Executivo e Judiciário). Sem a sustentação de alicerces da sociedade, foi presa fácil para a reação dos "movimentos sociais" vermelhos, despachados pelo Governo do PT. Os pelotões partidários de catedráticos em distúrbios urbanos agiram como imperadores. Foram vistos nas diversas plagas, quebrando, incendiando, assaltando etc. Entraram no cotidiano do povo ordeiro com passes livres das instituições públicas de segurança de todas as instâncias. 
Não se deve, claro, praticar ingenuidades. Nada indica que o país deixará, num muito breve, de ser uma Arca de Noé dos absurdos, aportada em paraíso de "república de bananas" (nada a ver com o antissocial exibido em estádios de futebol). Seja qual for o resultado das eleições majoritárias de outubro. Prova cabal disso é que o Brasil continua a desfraldar políticas internas e externas de vergonhosos contrastes. Entre elas, a recente trapalhada na diplomacia, além dos banquetes, de estender tapetes vermelhos à inconfundível política de Vladimir Putin, presidente da Rússia, a de restaurar doutrinas do stalinismo (vide os fatos na Ucrânia). Dilma Rousseff assegurou apoio fácil (farto e ilimitado) para seus caprichos, incluído o do expansionismo de influências no Sul da América do Sul.
É lícito ao empresariado agir politicamente para prevenir contra riscos e descaminhos do Brasil. Também fazer suas alianças. Essas são "armas" democráticas para toda sociedade, de forma indistinta. E podem ser usadas em todas as estações do ano, em qualquer ano.


terça-feira, 22 de julho de 2014

GE Aviation

Enviado por Nairo Alméri – ter, 22.7.2014 |às 22h
A Avio Aero, Turim (Itália), e sendo uma divisão da GE Aviation, assinou contrato com o para manutenção da frota de caças AMX da Força Aérea Brasileira (Comando de Aeronáutica). Até julho de 2019, a empresa italiana, que tem instalações no Brasil, fornecerá serviços de reparação e manutenção dos motores Spey Mk 807 dos caças.

Laboratório Nano/CNPEM
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), ligado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), passa a oferecer novas ferramentas (instrumentos e equipamentos) aos usuários das academias, pesquisadores dos diversos CTs e aos engenheiros inovadores. Ver notícia da Assessoria do CNPEM.

Amazônia (BNDES)
“O BNDES tem o desafio de olhar para a questão regional com a prioridade de reduzir as ainda imensas desigualdades existentes entre as regiões do país e dentro de cada uma delas”, assim o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Luciano Coutinho, abre o prefácio do livro “Um olhar territorial para o desenvolvimento: Amazônia”, de 424 páginas, patrocinado pelo banco. Acesse aqui a versão digital.

Prêmio Abag 2014
O engenheiro agrônomo e pesquisador Urbano Campos Ribeiral, natural de Ubá (MG) e graduado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), turma de 1962, será o homenageado do 13º Congresso Brasileiro Agronegócio, da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), dia 4 de agosto, em São Paulo. O pesquisador receberá o Prêmio Norman Borlaug, que está em sua 4ª edição é uma parceria com a USP e a Agrisus.

Na Agroceres
O homenageado pela Abag foi professor da UFV antes de ingressar na produtora de sementes Agroceres, onde ajudou a desenvolver diversas espécies de milho híbrido. As cultivares chegaram responder por cerca de 60% das vendas totais da companhia. Mais tarde, Urbano Ribeiral foi diretor da Divisão Vegetal. Em 1996, com a morte do fundador da Agroceres, Ney Bittencourt de Araújo, assumiu a presidência da companhia.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Células orgânicas fotovoltaicas

Enviado por Nairo Alméri – seg, 18.7.2014 |às 20h20
O pesquisador Sungjune Jung, professor assistente do Departamento de Engenharia Criativo Universidade Pohang de Ciência e Tecnologia (Postech) na Coreia do Sul, assegura que a aplicação a produção de células fotovoltaicas orgânicas (OPV, na sigla em inglês) para captação da energia solar apresenta para o mundo potencial imensurável para se estabelecer como alternativa ao “silício PV filme”. A vantagem estaria na enorme facilidade ao processo de impressão a baixo custo, aliado a um imenso leque de aplicabilidade: fachadas de prédios e janelas, pelo fato de serem células semitransparentes. Isso significa que podem ocupar enormes superfícies, o que lhes assegura escala em produtividade. Essas células solares são impressas pelo sistema de jato de tinta.

Energia solar
Um relatório do IHS Technology, de Englewood, Colorado, nos EUA, estima que o mercado global de células fotovoltaicas (PV, na sigla em inglês) crescerá 24% no segundo semestre frente em relação ao primeiro, com US$ 28,7 bilhões. No primeiro semestre, foram realizados negócios da ordem de US$ 23,1 bilhões pelas indústrias de indústrias de silício policristalino PV, “bolachas”, células e módulos. As receitas com os módulos solares, destaca o relatório, crescerão próximo dos 30%.

Firjan, inovação
Na sede da Firjan, no Rio, dias 29 e 30, será realizado o 3º Seminário Nacional de Incentivo à Inovação. Promovido pelo Instituto Valor e patrocinado pela Quasar Technology, da, o evento reunirá CEO’s, CFO’s, CIO’s, CSIO’s, Gestores de TI e Financeiros, pesquisadores Sony Mobile, empreendedores e investidores preocupados com questões básicas quando o assunto inovação tecnológica: desde leis de incentivo, venture capital e private equity  até as áreas mais promissoras.

sábado, 19 de julho de 2014

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Míssil balístico do Brasil

(PARA RELER)

Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.5.2014 | às 8h07

"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela força. 
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O conjunto da Nação. 
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões. Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D) participariam desse programa nuclear para fins da defesa.   
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do ano passado (reprodução abaixo). 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Exército e o pré-sal

11.3.2013
Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.3.2012 | às 14h22

O Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME) comemora, em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam, até então, na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado Estado-Maior do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão do CEE/ECEME é "estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus aspectos políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação do CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é ampla e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de "alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos cursos com a pesquisa aplicada pelo Exército".

Tímido em P,D&I
A filosofia do CEE/ECEME, de atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de pesquisas, está bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior desenvoltura interna e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro passado, o "Ciclo de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do Curso de Altos Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro sessões. A alta academia do EME fica ausente, por exemplo, das conferências da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação (Anpei), que terá sua XIII Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste ano, o tema escolhido pela Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.

Além do pré-sal
Mas o Comando Exército pretende energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte do blog e ligada à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar conhecido um amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma continental.

Livro
Virou leitura obrigatória de cabeceira entre os formandos da  ECEME o livro "Defesa nacional  para o Século XXI: política internacional, estratégica e tecnologia". A obra, organizado pelos pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes e oficialmente apresentada na academia no começo de novembro passado, foi lançada (no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra: www.ipea.gov.br

Ajude o Brasil: limpe uma cela para o seu candidato!

(PARA RELER)
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 15.3.2014 -| às 20h11 - modificado às 20h20
Políticos de hoje rasgam (boas) lições deixadas por brilhantes raposas do passado. Com poucas margens para erros, pode-se acreditar que a política e atividades correlatas não teriam subido tão alto no trampolim da desmoralização e do descrédito como nos últimos quase 30 anos, se tivéssemos ainda algumas personalidades que se foram nas décadas 80 e 90. Esta rota da redemocratização teria sido abreviada, nem sobreviveria tanto uma Suprema Corte prestadora de honras a senhores de engenho. Nossa sociedade “republicana” já teria sepultado a geografia dos poderes das capitanias hereditárias.
De forma descarada, a cidadania é agredida por políticos que se autoproclamam “históricos” e/ou “testemunhas” da história, numa oratória (falsa) de pura sustentação da perpetuação das mazelas que os mantêm poderosos. Alguns querem o apogeu: figurar entre juízes da história dos anos de chumbo da ditadura, quando, na verdade, viveram em zonas de conforto patrocinadas pela própria ditadura. Não tiveram relevância em suas “células da resistência” (cumpriam tarefas domésticas: limpavam a casa ou eram, no máximo, “escalados” para pegar o pão na padaria). Outros só deram as caras em 1978, quando o general Ernesto Geisel percebeu que os milicos tinham ultrapassado nos exageros e ordenou ao 2º Exército baixar o grau dos métodos das atrocidades dentro da “Operação Bandeirante - OBAN”. Neste estágio, Geisel permitiu sindicatos nas ruas e portas das fábricas (a paulada continuava, mas os sindicalistas presos do ABC paulista podiam dar entrevistas e receber pão com mortadela e Coca-Cola), e elaborou o “para casa” da “distensão política” entregue ao último general do Planalto, João Figueiredo (1979-85).
Os “caciques” de hoje ainda montam feudos pela Câmara e Senado, estados e municípios. Esses não merecem sequer olhar para as fotografias dos chinelos de políticos que, em momentos críticos, foram “históricos” para redemocratização - alguns deste, é verdade, até estiveram ao lado do golpe militar de 1964. 
Entre os que foram imprescindíveis na luta pelo restabelecimento dos esteios da democracia estiveram Ulysses Guimarães (o “doutor Ulysses”, que presidiu a Câmara e Assembleia Nacional Constituinte de 1987/88 e que fez inserções pelas prisões em busca de perseguidos pelos militares), Tancredo Neves (lembrado assim em discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS), em 20 de abril de 2005: “A luta de Tancredo começou em 1954. Ele era um jovem ministro quando houve o golpe que levou o Dr. Getúlio Vargas ao suicídio. Antes, ele havia pedido: “Nomeie-me Ministro do Exército no lugar desse traidor que é o General Zenóbio. Garanto que o golpe não sai, e Vossa Excelência ficará na Presidência.” Dr. Getúlio, não querendo uma guerra civil, preferiu o suicídio”), Nelson Carneiro (propôs, relatou e conduziu a votação da Emenda Constitucional nº 4, que instituiu o parlamentarismo no Brasil, em 1961), Franco Montoro (defensor do parlamentarismo e da descentralização do poder. Promoveu a campanha das "Diretas Já" em São Paulo), Teotônio Vilela (“O Menestrel das Alagoas” - no início de 1983, ainda sob o regime da ditadura, o senador, um usineiro golpista, em 1964, bandeou para o lado da bandeira da luta democrática e, em programa de TV, surpreendeu ao lançar o movimento nacional pelas eleições diretas, às “Diretas Já”, para a Presidência da República), Petrônio Portella (senador do Piauí. Foi o condutor da “Missão Portela”, fez o remanso necessário à “distensão política”, peça chave para a anistia, em 1979, dos cassados pela ditadura militar, 1964-1985), Paulo Brossard (o “minuano verbal dos pampas”. O parlamentar gaúcho provocava quase um feriado nacional, nas tardes em que subia à tribuna do Senado, e, em pausados pronunciamentos, atacava com brilho e inteligência singular, e em linha frontal, os generais e defendia a reposição da democracia. Na política, até com olhar, Brossard balançava as estruturas do poder. Na economia, ditava a tendência dos indicadores da Bolsa, no fechamento do dia e abertura seguinte – apimentava ou adoçava o “humor do mercado”, dos investidores), etc.
Havia uma legião de confiáveis bandeiras, chegadas a Brasília de todos os quadrantes do país. Dos citados, ainda vivem Brossard (fora da política) e Simon (senador PMDB-RS).

'Rouba, mas faz'... 'estupra, mas não mata'
Hoje, os tidos “melhores quadros” políticos seguem rotas pessoais e planos de partidos ou de suas correntes internas, verdadeiras corretoras perseguindo o dinheiro público. São raras as exceções. Os partidos se comportam, todos, como uma sociedade comercial limitada, de capital fechado, cuja totalidade da integralização das cotas deverá sair sempre de um não cotista: o conjunto de cofres públicos da União, Estados e Municípios. Os líderes, os mais espertos entre os “melhores quadros políticos”, exercem funções de CEOs das “correntes”. Estas são geridas como subsidiárias das holdings, representadas pelos comitês nacionais, estaduais e municipais. As subsidiárias são o “chão da fábrica” e de lá sai a produção seriada (aprovada por headhunters dos sindicatos filiados), a indicação dos “melhores quadros” que incham a administração pública com os cabides de emprego. A expedição, a logística, cabe, às vezes, aos movimentos sociais e ONGs. Estes abastecem os atacados e o varejo do vamos nos arrumar (vamos assaltar). Assim funciona o cluster (ou APL – Arranjo Produtivo Local) da invernada dos salários e patrimônios pessoais entre enorme parcela de políticos e seus apaniguados, apontam denúncias formalizadas e em processos abertos nas Procuradorias Gerais da República e Tribunais de todas as instâncias.  
O país não merece mais continuísmos nefastos. Nem ter inquilinos nos Executivos adeptos da clássica tese do “rouba, mas faz”. O mesmo político, o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que recebeu do leitorado paulistano aquele rótulo, que, também, resume o espírito nacional da sua classe (classe porque os políticos deram aos mandatos eletivos formato de empregos, viraram contratados da Nação mais de R$ 100 mil por mês, no Congresso, 14º salário; fundo de pensão; aposentadora integral; etc. É situação melhor que para muitos executivos da iniciativa privada dentro d empresa como Fiat Automóveis, Embraer, Votorantim, Bradesco, Itaú, TV Globo, General Motors, Ford, Volkswagen, Anglo American, Vale, Basf, Bayer, MRS, ALL, etc.), foi decisivo na eleição, em 2012, do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo. 
Luiz Inácio Lula da Silva (do PT-SP e ex-presidente da República) levou Haddad (seu ministro da Educação e também de Dilma Rousseff – PT-RS) até os jardins da casa de Maluf. Os três posaram para foto (registro histórico) do aperto de mãos, o da celebração do apoio do PP ao PT. Aliado recente do PT, em 1989, quando concorreu pelo PDS, nas primeiras eleições livres pós-ditadura para a Presidência da República, Maluf banalizou a violência contra a integridade física e moral das mulheres: “O que fazer com um camarada que estuprou uma moça e matou? Tá bom, tá com vontade sexual, estupra, mas não mata!” (palestra na Faculdade de Ciências Médicas, em Belo Horizonte, registrada pelo “Jornal do Brasil” - repórter Lúcia Helena Gazolla). Ouça aqui.
Imaginem o Brasil um país sério. Em todos os parâmetros. E com uma sociedade sob os impérios das leis - democracia sólida. Agora responda: você encontraria neste Brasil real, o dos escândalos, corrupção e impunidades (ou punição para inglês cego ver), candidatos para entregar, via pleito, em 5 de outubro de 2014, o comando do imaginário Brasil escandinavo?!... E quais as chances dos eleitos, uma vez empossados no Brasil escandinavo, no dia seguinte, não virarem candidatos à bancada parlamentar do Complexo Penitenciário da Papuda?

Rodapé de palanque
Em Tempo: o calendário de 2014 foi o norte em duas recentes decisões eleitoreiras do Governo Dilma.
1) Jogou com a “base parlamentar” de sustentação do PT e sepultou, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o projeto da redução da menor idade penal, para 16 anos, nos crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. Entre os brasileiros abaixo dos 18 anos (os “menores”) e acima dos 16, está uma nação de, no mínimo, uma dezena de milhões de eleitores. São cidadãos exemplares e também de criminosos bárbaros (com requintes de adultos no crime). No Brasil, esse contingente pode definir a escolha do presidente da República, e pode matar e não ir para cadeia;
2) Transferiu para 2015 a cobrança extra e inconstitucional de R$ 12 bilhões (valor do “socorro às energéticas”) nas contas de uma energia elétrica que não passou pelos relógios dos pontos de consumo – residências, indústrias, estabelecimentos comerciais e de serviços. A “crise” e os “apagões” no abastecimento são responsabilidades das concessionárias geradoras de energia e do Governo (dos Ministérios das Minas e Energia, do Planejamento e da Fazenda). A origem da situação é a “falta de planejamento”, mesma fatura jogada nas costas do Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), no 

Tecnologia não comove Governo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 23/9/2013 – às15h54
Há menos de duas semanas, o Expominas foi palco a 50ª conferência anual da Organização Internacional do Café (OIC), que marcou a Semana Internacional do Café. Na abertura, a maioria dos discursos convergiu para dois pontos: inovação tecnológica e transparência nas estatísticas. Na manhã de hoje, na abertura solene do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração, realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o tema dos investimentos em tecnologia reapareceu em diversos discursos. O relator da Comissão da Câmara para o Novo Marco da Mineração, deputado André Quintão, ao demonstrar que a União destina pouco para tecnologia mineral, disse que o Cetem recebe R$ 35 milhões para atender ao setor, contra R$ 1,5 bilhão na área do petróleo. “Não se vai explorar terras raras se não tivermos tecnologia”, enfatizou.
Reações burocratas
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que ouviu, ocupando a mesma mesa, a advertência de Quintão, mesma linha de outras autoridades do setor e políticos, fez o encerramento da sessão sem responder. Optou por um discurso administrativo. Foi exatamente o que fizera, dia 9, no mesmo auditório, dentro do centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, na abertura da Semana Internacional do Café. Ambos apresentaram balanços ministeriais velhos, sem a menor importância.

Baixa tecnologia
Os dois ministros parecem ignorar que, no 1º semestre, o país registrou déficit de US$ 46,8 bilhões em produtos industrializados de média e alta tecnologia. As exportações de café e minério in natura, exaltadas por eles, figuram como produtos de baixa tecnologia.

US$ 2 trilhões
Talvez Lobão e Andrade também desconheçam fatos importantes em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) em plena ebulição no mundo da tecnologia. Um desses fatos levou a Rússia a avaliar e revisar, a cada semestre, a sua política para biotecnologia (medida adotada em 19 de julho – via decreto). O Governo de Moscou estima que, até 2030, apenas na produção de bens de consumo a partir da tecnologia da biotecnologia, os investimentos globais somarão US$ 2 trilhões – 50% do PIB brasileiro. A indústria russa tem menos de 1% desse mercado e, por decreto, aplicará todos os meios da tecnologia para virar para abrir a próxima década acima de 1%. 

Metso
O novo presidente global do Grupo Metso para área da mineração será o brasileiro João Ney Colagrossi. A Metso é fabricante de equipamentos para de mineração e, no Brasil, tem unidade fabril em Sorocaba (SP), a Metso Brasil Indústria e Comércio. O anúncio será feito quinta-feira, na Exposibram.

O Caixa 2 da CEF (Lembra?!...)

Um hipermensalão de R$ 719 milhões

Enviado por Nairo Alméri – sex, 13.1.2014 | às 9h15
A tungada que da Caixa Econômica Federal (CEF) contra 525.527 crédulos depositantes (pedreiros, cozinheiras, professores, motoristas, diaristas, engenheiros, aposentados etc.) em contas de caderneta de poupança, em 2012, foi de R$ 719 milhões. A denúncia é da revista IstoÉ. Descontada a parte do Imposto de Renda (IR – que vai para o próprio Governo), teriam entrado limpinhos nos lucros da CEF, um banco federal, R$ 420 milhões. Parte dessa apropriação indébita do Governo Dilma teria devolvida, garante o banco. Mas ninguém foi punido. Em país sério, estariam sentindo cheiro da cadeia as autoridades máximas do sistema financeiro: ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Claro, além do presidente da CEF, Jorge Hereda.

Sempre a Caixa
É bom lembrar que, no final do primeiro Governo Lula, em meio às primeiras apurações do escândalo do “mensalão” do Partido dos Trabalhadores (PT), o antecessor de Mantega, o ex-ministro Antonio Palocci caiu por bem menos: mandou vasar o extrato bancário de um caseiro Francenildo dos Santos Costa, que depusera contra o então poderoso ministro na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Detalhe: foi na mesma CEF!... E foi a Caixa, também, a causadora de corrida, em um final de semana de maio, da corrida aos terminais eletrônicos de boa parte das 11 milhões beneficiários do Bolsa Família. A corrida foi provocada por boatos, na rede social, que o benefício acabaria. De pronto, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, usou a internet para culpar a oposição. Mesmo diante da constatação de culpa da Caixa, o caso foi encerrado com um simples pedido de desculpas de Hereda. Em país sério, no mínimo, estariam processados Hereda e Rosário.

Elegeria 4 presidentes!
Em 2010, o PT declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gasto de R$ 177 milhões com a campanha da presidente Dilma. O PSDB declarou gastos de R$ 120 milhões.

Tudo igual?!...
Hoje, pelo menos, alguma instituição financeira estará discordando da publicidade da CEF, no texto lido pela atriz Camila Pitanga, que diz que “todo banco é igual”. É. Se ninguém espernear, vai ficar parecendo tudo “igual”.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Agrale exportará pelo ES

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17.7.2014 | às 21h50 - modificado 18.1.2014, às 855
Com investimentos de R$ 40 milhões, a montadora gaúcha de automotivos e equipamentos agrícolas Agrale, de Caxias do Sul (RS), colocará, até o final de 2015, em operação uma unidade de chassi em São Mateus (ES). O diretor-presidente da empresa, Hugo Zattera, assegura que a planta terá a linha de todos os itens da marca e que começará pelos chassis para ônibus. Além da redução de custos para seus produtos no restante do país, a Agrale que ficar mais próxima da unidade do principal cliente, a Volare, do Grupo Marcopolo, que começará a produção, na mesma cidade, ainda neste semestre. Esta empresa investiu R$ 35 milhões. O CEO da Agrale salientou que as exportações realizadas pelo Rio Grande do Sul deverão ser transferidas para a unidade capixaba, por uma questão de custos.

16° Encontro de RIs
O 16° Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, dias 22 e 23, em São Paulo, colocou em pauta a pergunta: Qual o papel do profissional de RI na Criação e Preservação de Valor? O evento figura o calendário de relações com investidores como o mais importante da América Latina e é promovido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) em conjunto com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri). Entre os convidados o destaque será o economista e sociólogo Eduardo Giannetti da Fonseca. Farão conferências ainda os presidentes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Gomes Pereira, da Abrasca, Antonio Castro, e do Conselho de Administração do Ibri, Geraldo Soares. Nos dois dias serão debatidos  temas como a “Inteligência de RI nas Empresas” e as perspectivas da “Macroeconomia e Mercado de Capitais na América Latina”.

ANDA, alimentos
De carona em projeções da Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO), Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), que reúne fabricantes de fertilizantes, realizará 4º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, dia 26 de agosto, em São Paulo, para debater os caminhos a serem seguidos pelos países produtores de alimentos nas próximas décadas. A base das  discussões da ANDA será a projeção da FAO, da necessidade, até 2050, de crescimento de 60% na produção de alimentos. Seguindo essa projeção, se estaria assumindo um aumento anual de 1 bilhão de toneladas de grãos a mais e 200 milhões de carnes. A ANDA  cita a FAO e ao Banco Mundial para a informação de que os fertilizantes são a segurança para a produção de 50% dos alimentos no planeta.

MercoAgro 2014
De 9 a 12 de setembro, em Capecó (SC), será realizada a MercoAgro Carne & Leite, o mais importante evento no segmento da exposição da indústria da carne na América Latina. A novidade neste ano será inclusão de setores de manutenção de equipamentos processadores de carne e de leite. O evento é patrocinado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Prefeitura Municipal de Chapecó, Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicional, Ventilação e Aquecimento (Abrava) e Associação Brasileira da Indústria de Armazenagem Frigorificada (Abiaf).

Industrialização
Dentro do MercoAgro 2014 será realizado o Seminário Internacional de Industrialização da Carne, organizado pelo Senai de SC, com palestrantes nacionais e internacionais. É voltado para técnicos, tecnólogos e engenheiros químicos e de alimentos, veterinários, profissionais e estudantes de áreas afins. O tema central do seminário será “Inovação, Tecnologia e Competitividade na Indústria de Carnes” e terá os seguintes painéis: Estratégias criativas de competitividade na indústria; Evolução da tecnologia em processamento de carnes; Aplicação comercial da alta pressão em produtos frescos e prontos para o consumo na indústria de carnes: tendências e oportunidades globais; Desafios do Ministério da Agricultura frente à exportação e Barreiras Sanitárias; Tecnologia e otimização de rendimento de carne de frango.

Salão Inovação
O Salão da Inovação será outra no MercoAgro 2014. Exibirá projetos inovadores de estudantes do Senai de SC e de empresas parceiras na área de alimentos, integrando a programação técnica a científica da feira. Na mesma área, terá também o Inova MercoAgro Carne e Leite, para exibição de tecnologias com as perspectivas de futuro para o processamento da proteína animal, programação para as universidades da região. Além disso, funcionará  um Laboratório Experimental  do Senai de Chapecó, que poderá ser alugado para processamentos de carnes e derivados às indústrias que desejarem demonstrar ou lançar novos produtos.

Microbiologia
Pelo segundo ano, a MercoAgro 2014 promoverá o Curso Internacional de Detecção de Patógenos, cujo objetivo é o de disseminar as melhores práticas na área de microbiologia de alimentos, incluindo as mais recentes inovações e tecnologia no segmento. Essa programação é do Senai SC e o Instituto Inter-Americano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e terá a participação de professores com experiências internacionais da University of Nebraska-Lincoln e Purdue University, dos Estados Unidos.

Mesmo olhar para Rússia, Cuba, Venezuela e Brasil

Enviado por Nairo Alméri – 08.3.2014 |às 10h09 - modificado em 09.3.2014, às 8h37
Nessa invasão à república autônoma da Crimeia, que por tratados pertence ao território da Ucrânia, a Rússia está com 30 mil soldados armados (informação do Parlamento ucraniano). O presidente russo, Vladimir Putin, alega dois motivos para a truculência comum dele: a revolta da antiga oposição croata ameaçava os seus interesses militares (opera uma base militar na Crimeia) naquele país e para defender cidadãos de origem russa dentro das fronteiras ucranianas.
A Venezuela, pelo que se sabe, não está nas ameaças de Putin. Nos planos, sim. 
Porém, há algum tempo, a nação bolivariana foi acorrentada, pelo ex-presidente Hugo Chávez, à ditadura de Cuba, mantida com mãos de ferro pelos irmãos Castro (Fidel, de pijama, e Raúl, na ativa). O afilhado e preposto de Chávez, Nicolás Maduro (era vice por escolha pessoal do então presidente, não concorreu na chapa), consolidou esse status quo. Em troca da idolatria, até dezembro passado, eram 44.804 cubanos cumprindo “missões sociais” compulsórias em solo venezuelano. Foram deslocados dentro de um programa com mesmo DNA ideológico do “Mais Médico”, que Dilma Rousseff (PT) arquitetou para turbinar mais o duto da derrama que faz no Tesouro Nacional para engordar as contas bancárias dos donos daquela ilha. No caso brasileiro (oficialmente), apenas médicos teriam sido importados das masmorras cubanas. Mas existem outros profissionais cubanos ainda não revelados pelo Governo do PT.
Mas os contingentes de “desertores” cubanos, entre os despachados para Venezuela, respondiam por 98%. Até dezembro passado, eram 8 mil, sendo 5 mil médicos e enfermeiros, procedentes de diversas partes do mundo. Todos saíram de Cuba pelo mesmo caminho que fizeram para o Brasil e a Venezuela, onde programa dos irmãos Castro começou em 2003. As informações para a Venezuela são do presidente da organização Solidariedade Sem Fronteiras (SSF), médico Júlio César Alfonso, com sede em Miami. Elas foram publicadas no jornal “El Universal” e comentadas no site noticiasaominuto.com, de Portugal, em 21/12/2013 - “Acordos Três mil cubanos ‘desertaram’ da Venezuela no último ano’.
A Venezuela recebeu outros profissionais cubanos, incluindo “consultores” militares. E pode melhorar para Maduro. Na semana da invasão à Crimeia, o Governo de Putin anunciou um pretendido plano de expansão militar, incluindo as Américas do Sul e Central e o Caribe: criação de bases em Cuba (retorno), Nicarágua, Venezuela (cedeu armas e equipamentos para as três armas – e “consultores” militares para treinamentos), Vietnã, Ilhas Seychelles, Cingapura etc. Se o Governo Dilma continuar alinhado à Cuba e como segundo protetor (o 1º é dos Castro) da Venezuela, por tabela, deixará o Brasil de pernas abertas para as aventuras de batalha naval de Vladimir Putin, ex-chefe da KGB (polícia política e de espionagem). Não por acaso que Dilma mandou consultar sobre a possibilidade de gastar até US$ 5 bilhões em arsenal saído da Rússia. Seu argumento: fazer compras dentro do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
De volta aos médicos de Cuba. Na semana passada, o Governo Dilma Rousseff empregou mais 4 mil desses profissionais despachados pelos Castro dentro do “Mais Médicos”. Alguém já fez uma emenda ao nome do programa: “Mais Médicos de Cuba”. Oficialmente, agora seriam 11.400. As estatísticas do Planalto não são confiáveis. Nem para a chegada nem para a saída de cubanos “médicos”. Não há, por exemplo, estatísticas para os profissionais cubanos (de diversas áreas, incluindo militares) que têm “desertado” da Venezuela para o Brasil. Como não se entendem Casa Civil e os Ministérios da Saúde, Trabalho, Relações Exteriores (o da Defesa é um fantasma e tem bala apenas uma hora de guerra! Hoje, perderia para Venezuela, bem armada pela Rússia quando Chávez ainda era vivo), a informação oficial de que, de dezembro até começo de fevereiro, o “Mais Médico” registrara 192 baixas (incluindo brasileiros) e que destes apenas 22 seriam médicos cubanos, cheira manchete Pinóquio.
Assim como Putin não quer os países da aliança militar da OTAN como mediadores na crise da Ucrânia, muito menos como observadores dentro da Crimeia invadida, Dilma não quer a Organização dos Estados Americanos (OEA), entidade de entendimentos políticos e humanitários, dentro da crise da Venezuela. 
Mas, no caso do país vizinho o que está por trás não é apenas o fato de que os EUA mandariam observadores para Caracas na comitiva da OEA. Dilma usa a sua OTAN sem armas, a Unasul, uma espécie de OEA do B, criada pelo seu padrinho Lula, para tentar sustentar um projeto de eternização nos poderes de países da América do Sul, tal qual a ditadura dos Castro. Maduro é o continuísmo de Chávez, que modificou a Constituição três vezes para ser eterno; Evo Morales, na Bolívia, foi primeiro assecla de Chávez e pretende o mesmo; Cristina Kirchner, na Argentina, é alongamento do ex-marido (falecido) Néstor, que teve dinheiro de Cháves para se sustentar e eleger a mulher; no Equador, Rafael Correa, outro afilhado de Chávez, quer ficar mais que uma reeleição.

Nossos Putins
No Brasil, o presidente do PT, Rui Falcão, diz que o partido quer reeleger Dilma, depois voltar com Lula etc. etc. Se conseguir, o Brasil amargará 20 anos (Lula assumiu em 2013, se reelegeu e, depois, elegeu Dilma) de alinhamento com governantes retrógrados como Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, onde tratorar as liberdades democráticas essenciais é um gesto "republicano". 
Na Rússia, o Putin talvez seja uma versão moderna daquilo que a turma latino-americana deseja. Mas o russo preserva as mesmas crueldades de seus mestres. Ele tinha vestes de ditador perfeito desde quando chefiava a temida KGB, nos tempos da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). No Kremlin (o Palácio do Planalto de lá), pós-URSS, conta uma longa temporada: primeiro-ministro 1999-2000 e 2008-12; presidente, 2000-2008 e, novamente, a partir de 2012, para encerrar em 2018.

Alô, Abin!...
Mas, noves fora, de volta aos cubanos semeados pelo continente, o que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) saberia informar sobre:
- Quantos cubanos estão hoje (08.3.2014) em solo brasileiro? Quantos seriam médicos, engenheiros e militares?
- Quantos cubanos (médicos, engenheiros e militares) estão na Venezuela?
- Quantos russos (médicos, engenheiros e militares) estão na Venezuela?
- Quantos brasileiros (médicos, engenheiros e militares) estão em “missões” de Governo na Venezuela e em Cuba?

- Como agiriam as forças de segurança do Brasil diante de uma eventual debandada de cubanos e venezuelanos-chavistas-maduro da Venezuela em direção à nossa fronteira? Seriam todos bem-vindos à casa da mãe Joana?!... Ou melhor, à casa da baita mãezona chamada Brasil, de tetas infinitas para a ‘cumpanherada’ local e a avermelhada do continente e Caribe. 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Apagão aéreo na TAP

Enviado por Nairo Alméri – qua, 16.7.2014 | às 21h11
A economia de Portugal vai mal não apenas no solo, onde a pior crise de momento é a do Grupo Banco Espírito Santo (BES). Na terça-feira e ontem a companhia Transporte Aéreo Portugal (TAP) cancelou 14 voos – para Cabo Verde, Holanda, Sérvia, Inglaterra, Suécia, Itália, Bélgica, República Tcheca e outros. O motivo explicado pela companhia à agência portuguesa de aviação, INAC, é que não recebeu quatro dos fabricantes aviões encomendados – dois de médio e dois de longo alcance. Assim, não pode acompanhar o crescimento da demanda em suas rotas. Uma alternativa foi fretar aviões de outras companhias, mas não foi suficiente. A empresa realiza, em média, 350 voos diários e espera normalizar todas as rotas até o final do mês. O gaúcho Fernando Pinto (ex-Varig, de 19965 a 1999, antes da falência), é presidente do Conselho de Administração e CEO da TAP. Ele presidente a companhia desde outubro de 2000.

Comando de voz na MAN
Após investimentos R$ 1,2 milhão, a montadora MAN Latin America, de Resende (RJ), responsável pela montagem de caminhões e ônibus Volkswagen e caminhões MAN, dá mais um passo pioneiro de modernidade para o segmento, no país. Com o up grade, “as mais de 70.000 peças manuseadas diariamente na fábrica” irão, a partir de agora, “por meio de comando de voz”. Assim, assegura a assessoria da empresa, a MAN terá “significativos ganhos em produtividade nos sistemas logísticos”.

Em 3D
A MAN deu avanços no desenvolvimento de peças. Colocou no processo a impressora uma 3D e, assim, em um ano, superou os 200 protótipos produzidos. Por essa via, a montadora local atingiu quase 80% na redução de custo dos mock ups (modelos conceituais) “na fase inicial dos novos projetos, num processo que leva, no mínimo, quatro semanas”, informou, em nota, em maio.

Máquinas
De 5 a 8 de agosto, em Santa Luzia (MG), será realizada a feira de máquinas rodoviárias e para mineração Equipo Mining 2014. A feira está em sua 12ª edição e tem parceria da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).  

Cabo Verde
O minúsculo Cabo Vede, uma ilha na costa atlântica da África, terá crescimento real de 3% no seu PIB, em 2014, contra 0,5% no ano passado. A projeção está em relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Isso justifica, em parte, a crescente procura de empresários brasileiros para escritórios de negócios (offshore) na ilha. O “milagre” está nas relações diretamente ligadas à zona do euro, que deu uma respirada. Assim o turismo, principal fonte, returbinou, emigrantes melhoraram suas remessas e, na rabeira, o retorno do Investimento Direto Estrangeiro (IDE). O Fundo destacou também a retomada da confiança interna pelos consumidores e investidores, que aprovaram as medidas econômicas adotadas pelo governo.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Grupo Engineering

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.7.2014 | às 23h40
A empresa de informática Engineering Ingegneria Informatica SpA, da Itália, do Grupo Engineering, planeja negócios melhores no exterior. De acordo com o “Il Sole 24 Ore”, a preferência de mercado da empresa é a América do Sul, e notadamente o Brasil. Em fevereiro, a Engineering assumiu o controle da MHT, do segmento de implementação do Microsoft Dynamics CRM e produtos ERP, e fez anúncio de investimentos de até € 6 milhões na recém-adquirida.

Desempenhos
A empresa encerrou o ano fiscal de 2013 com receita líquida de € 800,1 milhões, ganho de 6% sobre o resultado de 2012. O lucro líquido saltou 25,7%, para € 53 milhões.  No 1º trimestre deste ano, a Engineering  apresentou receita líquida de € 192 milhões - 3,8% a mais que no mesmo período de 2013. Antes da dedução dos impostos, o lucro foi de € 9,9 milhões, com queda de 23,1%.

No Brasil
No mercado brasileiro desde fevereiro de 2008, a Engineering Brasil S/A. O objeto social da multinacional é “a comercialização, a importação, a exportação e a prestação de serviços de tecnologia da informação, incluindo assistência técnica, manutenção de software e treinamento, pesquisa e desenvolvimento de projetos”. No exercício passado, lançou no balanço a receita bruta consolidada de R$ 150,7 milhões, o dobro em comparação a 2012 (R$ 76,1 milhões). O lucro líquido foi de R$ 101,5 mil (mil), contra R$ 5 milhões em 2012.  

Vodafone na Cobra Automotive
Terminará dia 1º a negociação aberta com a oferta pública de € 145 milhões (US$ 197 milhões) lançada pela Vodafone Group de compra Cobra Automotive Technologies SpA, fabricante italiano de eletrônicos de segurança automotiva (telemática e de rastreamento de veículos). A oferta partiu da Vodafone Global Enterprise, do setor de serviços de comunicações globais, com a manifestação de ter 95% das ações do capital social da Cobra. Acionista majoritário na Cobra, o Intek Grupo Cobra, por sua vez, aceitou vender os 51,4% da empresa italiana, por € 74,3 milhões (US$ 101 milhões). O interesse da Vodafone é pela conectividade built-in com internet - os serviços a partir da tecnologia embarcada nos automóveis, que permite a “conversa” máquina com máquina e viabiliza ações de segurança, controle de sistemas de energia, telecomunicações etc. O sistema, atualmente, estaria embarcado em menos de 10% da frota mundial, mas deverá atingir 90%, em 2020, de acordo coma  agência Reuters.

Chile, gás dos EUA
A petroleira ENAP Chile informa que a partir do 1º semestre de 2016 iniciará a importação de gás de xisto produzido pelos  Estados Unidos. A fornecedora será a BG Group Plc, da Grã-Bretanha. O Chile chegou a depositar alguma expectativa de gás no mercado do Brasil.

UFV - Inovação
Os talentosos têm até o dia 5 de agosto para inscrever seus projetos e/ou trabalhos no Concurso de Ideias para a Criação de Negócios Inovadores, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica CenTev/UFV (IEBT). O objetivo do certame está na disseminação da cultura empreendedora e a fomentação do desenvolvimento de ideias inovadoras para criação de novos empreendimentos de base tecnológica. A UFV premiará aquelas apontadas como as três melhores propostas. Site do CenTev.

domingo, 13 de julho de 2014

Retorno de "los hermanos" argentinos

Enviado por Nairo Alméri - dom, 13.7.2014 | às 7h42

Será que o Governo federal e os estaduais do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul montaram estratégia especial, o que inclui vigilância 24 horas, nas cidades e rodovias para a presença de, ao menos, 100 mil torcedores e turistas da Argentina que chegaram ao Brasil por rodovias? Logo mais, após o jogo da final da Copa, Alemanha x Argentina, no Maracanã, no Rio, haverá uma explosão de emoções da parte dos argentinos, de alegria ou tristeza. Eles serão, então, merecedores de atenção especial. 
Não seria, então, exagero algum as Forças Armadas montarem, ao longo das rodovias, postos volantes de apoio e segurança e esquema de batedores rodoviários. Em resumo: o Estado deveria ter pensado em um esquema de guerra para o bem da integridade física deles. No território nacional, o Governo tem responsabilidades sobre os cidadãos estrangeiros, seja qual for a nacionalidade. Mas se nem uma providência foi planejada, o que não será surpreendente, continuamos merecedores do título de país de bananas - terra da jabuticaba!
Anote aí: a distância, em linha reta, entre o Rio e Uruguaiana (RS), fronteira, 1.579 km, por estradas, 1.952 km.

sábado, 12 de julho de 2014

Legado da Fifa: inflação, pibinho e contas a pagar

Bandeira nacional ou as cuecas de Neymar

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 12.7.2014 | às 23h27

A dívida direta que ficará para a Viúva (Tesouro Nacional) pagar, com a realização do Mundial de Futebol, da Fifa, que será encerrado com o jogo na tarde deste domingo, do qual sairá campeã a Argentina ou Alemanha, supera US$ 12,5 bilhões de dólares. Essa é a conta do estimada pelo Planalto. Mas é questionável, quando o Governo do Estado do Mato Grosso informa que sua fatura é de US$ 4 bilhões, para ser liquidada em 30 anos.
Nesse naco do “legado” da Copa, figuram estádios construídos (alguns com falhas operacionais e depredados) e reformados com históricos negativos mais variados, incluindo acidentes e mortes; avenidas semiacabadas, viadutos ainda em obras e alguns condenados - um caído, semana passada, em Belo Horizonte; escândalos de direcionamentos e superfaturamentos em estádios - Maracanã e Mané Garrincha; avenidas e aeroportos inacabados - Confins, para o qual a estatal Infraero anunciou uma “tapeação”; etc.
A seleção de Felipão não está na final, de amanhã. Deixou uma página vergonhosa para aqueles que têm no futebol o centro de suas metas, superando, às vezes, o lazer de domingo, a família e os problemas (contas) da segunda-feira. O time que representou o Brasil se desfez ontem. Os jogadores, donos de milionários contratos (salários e publicidades), foram para suas confortáveis vidas, para bem longe das quatro linhas de nossos históricos problemas crônicos: inflação descontrolada, pibinhos trimestrais, engessamentos da indústria, escândalos de roubos na administração pública e em estatais, que se renovam e que dão em nada, mesmo quando passam pelo balcão dos togados (antes temidos e respeitados capas-pretas) do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por aqui, os nós de nossa economia serão, como sempre, abafados sem variar o script: anúncios do Governo de descobertas de poços de petróleo (descobertos sabe-se lá se com gastos superfaturados!) pela Petrobras (que chafurda em lama, mas sobre a qual ela própria faz uma caiada), de novas linhas do BNDES, de mais prorrogação na renúncia fiscal do IPI para as vendas de automóveis – returbinada na perversa política de consumo.
Vergonhoso para uma Nação não é uma derrotada do time de Felipão de 7 a 1, para a Alemanha. Mas receber algumas centenas de milhares de turistas de países desenvolvidos ou de fibra, como os chilenos, costa-riquenhos, colombianos e argentinos, e não se deixar contagiar um pouco por aquilo que fazem de positivo em seus países. Dá nó no cérebro testemunhar uma nação inteira aceitar calada a presidente Dilma Rousseff (que quer esquecer a Copa – não ser vinculada à derrota) anunciar, em meio às estatísticas de novos fracassos, que só tratará as questões econômicas em 2015. Ou seja, se for reeleita. Para ela, importante, neste momento, será “tapear” (saída da Infraero) e camuflar a brisa do maremoto que bate em nossas costas. Ao Planalto, até outubro, só interessará os palanques e lavagem cerebral de que o país vive uma guerra de ricos contra pobres. E o pior é que os militantes entram diariamente nas fábricas absolutos de que o país será melhor com aqueles que lhes dão empregos derrotados, destruídos!
E o Planto vai se valer de todo o potencial do poder que exerce sobre a mídia (90% noticiam os anúncios e releases do Governo; 80% dos jornais, rádios e TVs não questionam), via anúncios, para esconder o verdadeiro “legado” da Copa, a dívida direta de US$ 12,5 bilhões (cálculo oficial), criada com a realização do evento da Fifa. O discurso político do Partido dos Trabalhadores (PT), principalmente nas redes sociais da internet, tem sido e será o da negação das falências na assistência pública federal, estadual e municipal; do ensino público fundamental e médio; do sistema de transporte; da segurança; etc.
Os políticos, de todos os partidos, da tal base aliada e da oposição, são coniventes com esse caos. É ele que renova suas promessas de palanque, a cada dois anos. Uma prova de que o PT não é culpado sozinho é o fato de toda oposição (no Congresso, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais) também votar unânime os aumentos absurdos dos próprios salários, hoje acima de R$ 130 mil mensais (no Congresso). Enquanto isso, a classe trabalhadora depende de julgamentos de dissídios, recebendo da Justiça do Trabalho índices que mal empatam com a inflação acumulada no período.
Vergonhoso é ler o artigo “Dilma x Dilma”, do respeitado economista Eduardo Giannetti da Fonseca, publicado na página 2 do mais crítico e importante jornal diário do país, a “Folha de S.Paulo”, mostrando que o Brasil, no período Dilma, 2011-14, terá apenas 65% do crescimento registrado na América Latina, e isso não provocar a menor reação da sociedade esclarecida. E vergonhoso o país montar palco para dois economistas e ex-ministros da Fazenda com históricos que em nada contribuem para tirar o país das crises. Um é Antônio Delfim Netto, que serviu a dois governos da ditadura militar. Mesmo assim, foi aceito como conselheiro do Governo Lula e, hoje, dá pitacos para Dilma – exercita em artigos para “Folha”. O outro, Maílson da Nóbrega, serviu ao Governo Sarney : assumiu a pasta da Fazenda com a inflação mensal nos 15% ao mês e entregou com 81%. Até pouco tempo, em artigos na “Veja”, dava sustentação ao PT.
A conclusão, para quem não quer passar tempo discutindo sexo dos anjos, é simples, elementar e aos olhos do mundo: não ficou legado algum da Copa. Pois, deve-se entender por legado algo de bom, de construtivo! Perguntem, logo mais, no Maracanã, a chanceler alemã, Angela Merkel, se o seu povo aceitaria, por uma hora apenas, 10% de nossos políticos com mandatos para decidir plantação de jabuticabas na Alemanha!

Hastear as cuecas de Neymar
E junte-se ao “legado” da Copa, a babaquice de expressiva parte da imprensa esportiva do país no trato com os jogadores de futebol. É lamentável ler, ouvir e ver jornalistas paparicando esses atletas. Tratando-os como se fossem crianças, que precisam ser eternamente mimadas. Dá nojo. Agride ouvir e ler babação de ovo - crônicas melosas, barrocas .
Por pouco não chegamos aos absurdos ver as cuecas de Neymar hasteadas no lugar da Bandeira Nacional, na entrada da Granja Comary, em Teresópolis. Ou talvez, ver nas ruas, desfraldadas nos veículos maquiados das empresas de jornais, rádios e TVs. Ainda, virando dissertação em prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que qualifica os candidatos ao ingresso no ensino superior público.
Fomos salvos pelo tsunami dos 7 a 0 (zero, mesmo, não um ó), vindos da Alemanha.
Mesmo assim, a imprensa esportiva não abriu mão de viúva de Neymar. Foi assim, desde a saída do atleta, na partida contra a Colômbia, com uma vértebra quebrada, passando pelas cinzas despejadas pelos alemães, até o velório de gala, hoje, com os 3 a 0 (zero) da Holanda. Talvez, os jornalistas esportivos mudem de postura, no momento em que uma pancada do bom senso abrir suas cabeças.


sábado, 5 de julho de 2014

Juízes da Fifa jogam pelo Brasil!...

Fifa entregaria taça ao juiz!..

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 05.07.2014 | às 9h59

Se acontecer de o time de Felipão vencer a Copa, o juiz da partida, em nome de todos seus colegas que atuaram em partidas brasileiras, receberá a taça da Fifa das mãos de seu presidente Poseph Blatter! Tiago Silva, o capitão do Brasil, certamente, achará muito justo e procedente que seja assim. O destaque será para o bandeirinha que, ontem, no 2º tempo,  anulou o gol da Colômbia, e o juiz da partida contra o Chile. Este permitiu, nas cobranças dos pênaltis, que o goleiro de Felipão, o Júlio César, caminhasse meia maratona em direção a bola, ou seja, saísse, e muito, da linha do gol.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Viaduto da Copa chegou a ser interditado!

Tragédia foi anunciada em fevereiro - cedera 30 cm

Enviado por Nairo Alméri - sex, 4.7.2014 | às 21h11
Vejam reportagem do jornal "O TEMPO". A Polícia Militar de Minas Gerais chegou a interditar a Avenida Pedro I, em 06/02/2014, sobre a qual o viaduto desabou ontem (03). No link que segue, veja reações dos internautas: http://www.otempo.com.br/cidades/viaduto-em-constru%C3%A7%C3%A3o-corre-risco-de-cair-afirma-batalh%C3%A3o-de-tr%C3%A2nsito-1.785080


OBRAS DO MOVE

Viaduto em construção corre risco de cair, afirma Batalhão de trânsito

Militares informaram que a avenida Pedro I foi interditada na altura do bairro Santa Branca, na região da Pampulha, por causa do risco de desabamento

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PUBLICADO EM 06/02/14 - 21h21

Motoristas que circulam pela avenida Pedro I, na região da Pampulha, foram surpreendidos na noite desta quinta-feira (6) com a interdição da via. A interrupção, no tráfego do viaduto que irá ligar os bairro Itapoã e Santa Branca, acontece em função de um possível risco de queda de um viaduto em construção, que faz parte das obras do Move.  

De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar, o trecho da avenida foi interditado na altura da rua Montese, no bairro Santa Branca, na região da Pampulha. A interrupção do tráfego aconteceu por volta das 18h, para quem seguia no sentido bairro.
De acordo com agentes da BHtrans que estavam no local, o viaduto cedeu aproximadamente 30 centímetros. 
A Superintendência de Desenvolvimento da Capital informou que durante a preparação de concretagem do viaduto percebeu-se um pequeno deslocamento lateral na estrutura no sentido bairro.
Os serviços foram suspensos e as vias que circundam o viaduto foram interditadas. A estrutura foi travada para não ocorrer nenhum deslocamento e está sendo monitorada constantemente pela equipe de plantão. O viaduto neste momento está estável.
Até às 23h05, o tráfego estava interrompido e um grande congestionamento se formou na via. Motoristas de veículos pequenos que seguiam em direção a Venda Nova e Confins precisaram desviar pelo bairro Santa Branca e Planalto. Já os ônibus foram liberados para trafegar na pista do Move que estava fechada.  Alguns condutores de veículos menores que tentaram passar pela pista exclusiva para coletivos foram retirados pela BHtrans.
A Defesa Civil Municipal informou que o local está isolado e que o auxílio no desvio dos veículos foi feito, porém mais informações referente a obra só a prefeitura poderá responder.
Representantes da prefeitura da capital, da BHtrans e da PM estiveram no local para avaliar os riscos.
Para o emissor Fábio Simões, de 32 anos, parado no engarrafamento a obra do Move compromete diariamente o trânsito local. “Tem cerca de 20 minutos que estou preso no congestionamento somente na avenida Pedro I, ainda não sei o que está acontecendo e não tem nenhuma informação. Todo dia o trânsito fica assim por causa das obras”, declara.    
Já o aposentado Mirandy Fernandes, 65, acredita que a confusão no tráfego é algo necessário. "Estou no congestionamento há 15 minutos, mas achado que esse transtorno é importante para as obras de melhoria da cidade", afirma.
Atualizada às 0h12 de sexta-feira.